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Tempos (assaz) modernos
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Não foi a primeira vez, mas, mesmo assim…

Preparando-se para sair de casa, ao estender o braço para pegar o celular, em repouso sobre a escrivaninha, eis que pinta uma ligação. O trepidar característico e o toque do dito cujo dão um tremendo susto no professor Afronsius.

– Não é a primeira vez, mas quase morri do coração – contaria mais tarde.

Imediatamente veio-lhe à mente o filme Tempos Modernos (Modern Times), 1936, de Charles Chaplin, no qual Carlitos luta para sobreviver ao ser literalmente engolido pelas engrenagens do admirável mundo novo.

E lembrou também de O Velho e o Novo (Staroye i Novoye), 1929, de Sergei Eisenstein e Grigori Aleksandrov. O Velho e o Novo, ou, como preferem outros, A Linha Geral.

Pouco tempo depois, já caminho do trabalho, caiu-lhe como uma luva uma frase da economista Maria Conceição Tavares, embora citada em outro contexto:

– Eu sou uma adolescente do século XX e me identifico com ele, a favor do que era bom, e contra o que era ruim.

ENQUANTO ISSO…

23 outubro(1)

 

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