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Trambique na cabeça – seco e molhado
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Está no livro Trens, do escritor Arnoldo Monteiro Bach: “As ferrovias mudaram a geografia do Brasil, levando o desenvolvimento para o interior, aproximando as pessoas e proporcionando histórias vividas por personagens cativantes. São episódios sobre trilhos e sobre sonhos transportados pelos trens de estação a estação”.

E, ainda do livro, lançado em 2008, temos que “o jogo do bicho, que era diário e livre em todo o Brasil, tinha resultados transmitidos pelo telégrafo. Somente no dia seguinte é que, nas malas especiais ou por cartas enviadas pelo correio, as listas chegavam aos chamados chalés (que antecederam as casas lotéricas). Alguns telegrafistas fraudavam os telegramas, anotando resultados faltos, que eram as milhares, centenas ou dezenas que haviam apostado. Recebiam o dinheiro dos palpites, mas não escapavam da punição, que ia até a demissão”.

Como se sabe, mesmo quem não é dado ao vício da fezinha diária, o jogo do bicho foi criado em 1892, pelo barão João Batista Viana Drummond, fundador do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. A intenção era nobre: atrair mais gente para enfrentar o corte de verbas do governo. E alimentar os animais. Drummond mandou imprimir o desenho de 25 bichos nos ingressos.

Daí, com o tempo, deu no que deu e chegamos onde chegamos e estamos.

Como dizia Sócrates (c.470-399 a.C), ele mesmo, “é muito mais fácil corromper do que persuadir”.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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