Foi um domingo atípico para o SBT. A rede de Silvio Santos, conhecida por pouco inovar na programação, apresentou um novo cenário para o Programa Silvio Santos, além da exibição em HD da atração. Verdade seja dita: antes tarde do que nunca (até porque a gravação já era em HD, mas a finalização era em fita e a transmissão em SD, o que prejudicava a qualidade).
Mas o que mais chamou atenção foi o programa da Eliana. Anunciado como “ao vivo” a atração era, na maior parte do tempo, gravada. Os cortes bruscos (e toscos, diga-se de passagem) “denunciaram” o fato para o telespectador mais atento. A própria cantora Anitta, uma das convidadas, já tinha contado em seu Instagram que havia gravado a atração no dia 18 de março.
No início do programa, porém, parecia que tudo ia ser ao vivo. Até uma ação sincronizada entre Celso Portiolli e Eliana, na passagem da programação, foi montada e o apresentador do “Domingo Legal” invadiu o camarim da apresentadora, mostrando cada canto. Até aí, tudo bem, e bem bacana e bolada a ação. Com o fim da interação, houve um corte brusco e o switcher colocou no ar a cantora Anitta. Minutos depois, Eliana apareceu já no palco, dançando a música.
De ao vivo mesmo apenas o link no Shopping Metrô Tucuruvi com uma edição do quadro “Rola ou Enrola?” e a escolha do look que a apresentadora deveria usar ao final do programa. A ideia do blogueiro comentando e instigando o público a usar as hashtags específicas foi boa, mas precisa de aprimoramento.
Eliana tem carisma e competência de sobra para segurar o programa todo ao vivo. E tudo bem não exibir 4 horas de programa ao vivo. Mas enganar o telespectador dizendo que a atração está ao vivo não pode. Nesse caso, como diria o Chaves: Preferia ter ido ver o filme do Pelé.
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