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O Caderno G traz na edição desta quarta-feira (24/10) uma entrevista exclusiva que a repórter Juliana Girardi fez com a cantora islandesa Björk, que se apresenta em Curitiba no dia 31 dentro do Tim Festval, na Pedreira Paulo Leminski. Ela mostra aqui o espetáculo “Volta”, mesmo nome de seu mais recente disco, mas diz que o show vai ser melhor que o que foi gravado.

Ela fala de muitas coisas, desde o carnaval na Bahia, matemática, música e, é claro, o show que ela traz ao Brasil. Deixo aqui um aperitivo do que você vai poder ler nesta quarta:

“Muitas das canções de Volta foram escritas para performances ao vivo, então a versão em CD não é a melhor maneira de ouvi-las. Acho que elas acabaram crescendo ainda mais no palco.”

“Quando eu era adolescente na Islândia, eu era uma punk e existia essa grande coisa na Islândia de tentar encontrar a voz do país, afirmar que não éramos apenas uma colônia da Dinamarca. A gente não era escandinavo e era muito importante para nós não sermos considerados como tal. E porque eles são diferentes de nós? A Islândia é um país que leu muitos livros, e eu acho que nós estamos no livro Guinness dos Recordes como o país que mais publica livros e o que mais lê a maior quantidade de livros anualmente. E os livros da América do Sul sempre estavam no topo de nossas listas.”

“A música brasileira tem em comum com o Japão, e talvez com a França e Espanha, a idéia de que música pop não precisa ser estúpida. É uma grande generalização. Descubro isso quando vou para a Islândia e as pessoas estão ouvindo músicas cujas letras são mais próximas à poesia. Nós temos uma grande tradição de poetas e todo mundo na Islândia lança um livro de poesia quando adolescente.”

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