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Morre o vocalista Marcelo Koehler, da banda curitibana Infernal
| Foto:
Reprodução/Site oficial
Detalhe do site oficial da banda Infernal, com informações do disco gravado na turnê européia, que teve Marcelo Koehler como vocalista

Mano Carlão me mandou um e-mail avisando da morte do vocalista Marcelo Koehler, da banda Infernal. Seguem o e-mail que recebi e, depois, o histórico da banda, retirado do site oficial (http://infernal.way.to/). Infelizmente, não tenho uma foto do Marcelo para colocar aqui. Se alguém tiver, por favor mande para blogsobretudorpc@gmail.com .

Marcelo Koehler

Morreu novo, atleticano de quatro costados. Foi vocalista do Infernal, cantou nos dois CD’s da banda.

Morreu na segunda-feira de manhã. Passou mal no sábado, foi internado no Evangélico…

Derrame e infarto, coisas do coração.

INFERNAL

Já faz algum tempo. Foi em 1986, na fria Curitiba, que Paulo (V), Marcelo dos Anjos (G), Danilo (G), Covero (Bx) e Jonas (B), formaram o INFERNAL, sob as influências de Slayer, Kreator, Destruction e Sodom entre outros. Em 1988 com Marcelo Paulista (V) acontece o primeiro show onde o INFERNAL abre para a banda paulista MX.

Em 1989 é lançada a primeira demo-tape, “The First Stage”. A polêmica fica por conta da música “Brazoo” que contém em seus versos a frase “speak portuguese and die”, a qual rendeu críticas da revista Rock Brigade. Posteriormente, a banda envia uma carta para a publicação explicando o seu ponto de vista.
A cena na Curitiba da época era pródiga em revelar bandas de metal, como Scarnio, Epidemic, e antes Metal Pesado, além de outras. O INFERNAL é a única remanescente deste capítulo da história do metal curitibano.

VAMPIROS

Cathedral of despair… Em 1990 com Mauricio (B) e Mano (G) é lançada a demo-tape “Cathedral Of Despair” e a participação na coletânea “Vampiros de Curitiba”, com a música “Fear Of Death”. Esta coletânea tem como característica a extrema diversidade das bandas que a compõem: não é uma coletânea de um estilo, e sim das mais diversas vertentes do rock.

O ano de 1991 segue com shows e boa divulgação local. Um marco do underground curitibano é (ou foi) o TUC, teatro para cerca de 100 pessoas (exprimidas), palco para as mais diversas bandas e apresentações. Durante muito tempo o INFERNAL marcou presença na história deste pequeno espaço, sempre lotando, ao ponto das paredes suarem. Este teatro fica numa galeria, debaixo de uma rua no centro da cidade. Underground…

O 7″Ep “Of Weakness And Cowardice”, distribuído no Brasil e Europa, mostra a cara do INFERNAL para o underground internacional. Um tempo depois Mano (G) sai deixando a posição instável até a gravação do primeiro álbum “Drowning In The Chalice Of Sin”, no início de 1993 quando o mesmo Mano retornou durante as gravações.

DROWNING

Drowning… Juliano “Juba” assume uma das guitarras e Paulista (V) sai em 1991. Após algumas experiências Marcelo Koehler assume os vocais num show em Sorocaba/SP.

Uma boa fase de shows se sucede, e as composições começam a acumular. A banda vai atrás de um selo para o lançamento do primeiro álbum. Grava então o “Drowning In The Chalice Of Sin” (1993/1994). Entre “Smash Thy Enemy” e “Cathedral Of Despair” abre espaço para a Orquestra de Violões do Paraná, executando uma composição de Danilo. Distribuído no Brasil, Europa e algumas cópias para o Japão “Drowning…” traz boa repercussão ao INFERNAL. O objetivo então era o de mostrar a cara também fora do Brasil.
Pela segunda vez, Mano (G) sai desestruturando o que parecia ir muito bem. Se sucede um entra e sai de guitarristas.

O HIATO

Um dos ideais do INFERNAL foi a formação com duas guitarras. As músicas sempre foram escritas assim. Durante um período, Mano Mutilated da banda Hecatomb fez uma segunda guitarra. No final de 1996, Poyoca ex-Hammerdown (G), um velho amigo, entra no grupo e tem uma breve participação. Esta formação realiza o primeiro show fora do país em Asunción, Paraguay, com grande e expressiva participação dos bangers. É uma marca na memória de todos.

O INFERNAL entra numa fase um tanto quanto crítica. Os ensaios se arrastam, guitarristas se alternam e a escassez de shows apaga um pouco a banda perante o público. Mas continuam as composições. Durante este período foram compostas algumas músicas ainda inéditas. Na verdade existe um álbum inteiro jamais lançado.

RITUAL

Bikers No início de 2000 Luga (G) completa o line-up. O INFERNAL prepara as músicas para uma nova gravação que ocorre no final do ano. Já em 2001 o material fonográfico está pronto. Após um acordo frustado com um selo do Brasil, “Ritual Humiliation” é lançado de maneira independente pela Jethro Songs. Participa de festivais e uma série de shows no Brasil. Então embarca para a primeira tour internacional.

A “European Ritual 2002” inicia em Portugal no festival de Barroselas. O INFERNAL se apresenta depois na Bélgica, Holanda, Áustria e Alemanha. Uma experiência gratificante que expôs de maneira positiva a banda no cenário underground internacional.

EUROPA AFTERMATH

Voltando ao Brasil o foco é na composição de novas músicas. Porém Maurício (B) resolve deixar a banda e em seguida Luga (G) também sai. O INFERNAL segue então somente com Danilo nas guitarras. Durante 2003 alguns bateristas foram experimentados mas nenhum vingou.

No final de 2004, o baterista Edi faz alguns ensaios e responde à altura. Agora o INFERNAL prepara as músicas do novo álbum, ainda sem título. Quem conhece a banda pode esperar peso, agressividade, atitude e respeito ao Metal.

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