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Atacante Dinda e o amuleto e torcedor Marcio Glaide da Ponte Preta (Foto: Maurício Kern)
Atacante Dinda e o amuleto e torcedor Marcio Glaide da Ponte Preta (Foto: Maurício Kern)| Foto:

Torcedor da macaca veio de carona com o atacante Dinda e deu sorte ao atleta que marcou dois gols na decisão contra o Trieste

Atacante Dinda e o amuleto e torcedor Marcio Glaide da Ponte Preta (Foto: Maurício Kern)

Atacante Dinda e o amuleto e torcedor Marcio Gleide da Ponte Preta (Foto: Maurício Kern)

Na virada histórica do Santa Quitéria sobre o Trieste por 3 a 2 na decisão da Suburbana no último sábado (30) um torcedor da Ponte Preta virou “amuleto” da sorte do atacante Dinda, autor de dois gols que definiu a vitória no estádio da Arena Vermelha.

Na arquibancada, estava Marcio Gleide dos Santos, o eletricista de Campo Largo, que teve participação especial na vitória do Quitéria, transformando-se no amuleto no triunfo sobre os triestinos de Santa Felicidade.

Marcio Gleide ou “Ponte” – como gosta de ser chamado – recebeu um convite do atacante Dinda para prestigiar a segunda partida decisiva no campo do Novo Mundo. Ponte trabalha de eletricista industrial numa metalúrgica de Campo Largo, cidade onde mora atualmente. Ele foi de moto até a casa do atacante Dinda e depois pegou uma carona no carro do atleta até o local que seria palco da final no último sábado.

O eletricista e torcedor da macaca conheceu o atacante Dinda, na Vila Torres, bairro da capital curitibana, parceria que virou uma amizade que carrega até hoje. “Dinda é considerado como um irmão para mim e hoje [sábado] estarei torcendo por ele e pelo Quitéria nesta decisão difícil contra o Trieste,” contou o torcedor que estava exibindo a bandeira e a camisa da Ponte Preta no peito.

A vitória do Quitéria sobre o Trieste com o gol da virada marcado pelo atacante Dinda, aos 50 minutos do segundo tempo, foi muito comemorado pelos atletas e torcedores do time da zona sul da cidade e principalmente por Marcio Ponte. Esse resultado deixou as emoções reservadas para o próximo sábado no Estádio Mauríco Fruet, local que será conhecido o campeão da Suburbana.

“Acreditamos na vitória até o último minuto. Agora vamos decidir dentro do nosso território que é o nosso alçapão,” concluiu Dinda.

Resta saber se o jogador fará a repetição dando carona ao amuleto do Quitéria na grande final da competição.

Paixão pela Ponte Preta 

 

Marcio Ponte

Torcedor da Ponte Preta marcando presença na decisão da Suburbana (Foto> Maurício Kern)

Marcio Ponte é baiano e torcedor fanático da Ponte Preta, a equipe eliminou o São Paulo na semifinal e agora é finalista da Copa Sul-Americana contra o Lanús, da Argentina. A primeira decisão acontece nesta quarta-feira (4) no Estádio Pacaembu. Ponte e os torcedores do time paulista esperam um Lanús bastante catimbeiro, assim como a maioria dos clubes argentinos.

Ponte já garantiu o ingresso e estará no Pacaembu torcendo pela macaca contra o time argentino na noite desta quarta-feira [hoje]. O trajeto da viagem é longo até São Paulo, pois ele vai de moto e ficará hospedado na casa de um primo se concentrando antes da partida.

A paixão pelo time de Campinas-SP é tanta que o fanático torcedor perderá dois dias de trabalho para ver de perto o time de coração. Se for preciso, coloco meu emprego em risco, a Ponte Preta vem em primeiro lugar, garantiu o torcedor entusiasmado com a oportunidade de ser campeão após a segunda partida na casa do adversário. Ponte já está de olho no jogo de volta contra o Lanús na Argentina. O seguidor da macaca já iniciou uma campanha para arrecadar dinheiro e conseguir patrocinar o ingresso e a passagem aérea de ida e volta.

O amor pela Ponte Preta começou a despertar aos dois anos de idade. O pai Germinio Ferreira, já falecido, era pedreiro e trabalhava em Campinas-SP. Em 1978, o pai havia comprado um uniforme com o jogo de camisa da macaca (A.A.P.P) e levou para a cidade natal em Pindaí, na Bahia, para o time de Pilões-BA, fundado por ele e o padrinho Durval. Seu Germinio deu uma camisa para o pequenino filho usar durante os jogos do time amador. Ele era o mascote e entrava em campo com o time. Fator determinante que acabou influenciando Ponte na torcida pelo time paulista, pois ele sempre acompanhava o pai e o padrinho vestindo a camisa do clube de coração.

Ponte já foi morador de Campinas-SP por 26 anos e passou a frequentar os jogos do clube pontepretano no Estádio Moisés Lucarelli.

Ele é representante de uma torcida uniformizada da Ponte Preta. Torcida “Serponte”, que significa até o além. Fora esta facção o torcedor cita outras uniformizadas que pertencem ao clube e algumas se tornam curiosas e outras até engraçadas.

“Ponte Safena” – só torcedores acima de 60 anos.

 “Ponterror” – só roqueiro tatuado.

“Torcida Jovem”, que é a maior organizada do clube e maior do interior paulista, este é o lema deles.

“Macacachaça” os cachaceiros de plantão. O símbolo da camisa é um macaco com duas garrafas na mão.

“Bafú da macaca”.

 

Time do Pilões-BA em 1978 usando o uniforme da Ponte Preta durante os torneios, Marcio Ponte ao lado do pai Germínio (In memória)o pequeno torcedor tinha dois anos na época abaixo na foto com a camisa do clube alvinegro (Foto: Divulgação/arquivo pessoal)

Time do Pilões-BA em 1978 usando o uniforme da Ponte Preta durante os torneios, Marcio Ponte ao lado do pai Germínio (In memória)o pequeno torcedor tinha dois anos na época (abaixo na foto) com a camisa do clube alvinegro (Foto: Divulgação/arquivo pessoal)

Foto destacando as bandeiras das Torcidas  Jovem e Serponte no início da década de 1990 (Foto: Divulgação/ site http://www.pontepreta.net/torcida.php)

Foto destacando as bandeiras das Torcidas Jovem e Serponte no início da década de 1990 (Foto: Divulgação/ site http://www.pontepreta.net/torcida.php)

 

Torcedor Marcio Ponte foi prestigiar e dar sorte ao atacante Dinda do Santa Quitéria (Foto; Maurício Kern)

Torcedor Marcio Ponte foi prestigiar e dar sorte ao atacante e amigo Dinda, do Santa Quitéria, na Arena Vermelha (Foto; Maurício Kern)

 

 

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