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O Brasil está prestes a ter uma forte mudança nas relações do trabalho com a Reforma Trabalhista que deve ser assinada pelo Presidente da República ainda neste mês de novembro. Com isso, empregados e empregadores terão pela frente uma nova forma de relacionamento, muito do que era feito, a partir de agora não o será daquele jeito. Outros conceitos entrarão e todos terão que aprender a lidar com o ‘novo’ que se apresenta.

Aproveito este momento para levantar um tema recorrente no ambiente corporativo, a Resistência a Mudanças por parte de alguns profissionais. Essa pauta não é restrita a determinado segmento, ela está presente no setor público, privado, pequenas, médias e grandes empresas. Dependendo do tipo de mudança, ela pode gerar angustia, expectativa e claro, até demissões.

Mas como se preparar para as mudanças que o mercado de trabalho nos apresenta constantemente? Não vejo outra saída senão o profissional de hoje estar sempre muito bem atualizado na área a qual se propõe a desempenhar suas atividades. Isso é ponto primordial. Em um segundo momento é deixar o radar sempre ligado, buscando saber o que é tendência no mundo, não só na sua área. Para isso, o remédio é LEITURA. Quem não lê, dificilmente estará conectado ao mundo.

E terceiro: seja humilde o suficiente para admitir que você não é o profissional ‘sabe tudo’. Ninguém o é. Então, o aprendizado precisa ser uma constante em sua vida profissional.

As pessoas que não seguem essa básica cartilha inevitavelmente serão as que mais sofrerão com as mudanças que ocorrem no mercado. Pior, são elas quem geralmente tentam boicotar, sem êxito, processos e projetos que envolvem mudanças nas companhias.

Identificá-las é muitos fácil. Sempre têm uma visão negativa sobre o que é explanado. Acabam não contribuindo com o proposto. Apresentam má vontade e indisponibilidade para ajudar. As empresas ao perceberem esse perfil de profissional geralmente acabam por desligá-las da companhia ou as transferem para outro setor. Mas minha recomendação é não começar pelo ‘fim’, mas sim, tentar buscar o diálogo individual quando perceber esse tipo de atitude no profissional.  Tentar esclarecê-la e ouvi-la sobre suas angustias é a melhor saída.

Se isso não ajudar, em reuniões abertas, traga a pessoa para o diálogo e posicione o ponto de vista da companhia perante a todos. Um debate pode ajudar todos a refletirem. Se isso também não der certo, aí sim medidas extremas como desligamento deve ser a saída.

Os profissionais que têm anos de casa precisam sempre acender o sinal de alerta. Geralmente a rotina e os processos definidos e que são realizados há muito tempo, nos fazem resistentes a novas ideias. Então, quem está nesta condição precisa de tempos em tempos fazer uma autoanalise para ver se não está se passando por um profissional resistente a mudanças.

A vida com novidades sempre se torna um desafio. Aprender constantemente também nos faz seres humanos melhores, antenados e com um repertório que ao longo do tempo nos dá o título de sábios. Experiência, aliada a atualização constante é a receita para uma carreira longa e satisfatória e consequentemente um fator contribui para nossa própria felicidade. Não resista, mude!

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