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É mais do que certo de que você leitor já se deparou com uma declaração de algum colega de trabalho nos seguintes termos: “Tal fulano é uma pessoa difícil de lidar”. Essa afirmativa pode ter inúmeras interpretações e outros tantos porquês que o justifiquem. Fato é que, pessoas de difícil trato atrapalham a gestão das empresas e a produtividade dos colaboradores. Mas antes de falar das características desses profissionais é necessário entender o que é ser uma pessoa ‘difícil de lidar’, muitas vezes, pasme a gente também pode ser uma delas.

A pessoa tida como de difícil trato contribui diretamente para que os processos internos fiquem travados, ou que aconteçam sempre de uma maneira mais árdua. Temos aquelas que são explicitamente chatas de lidar e temos outras que, mesmo sendo gentis, atenciosas e educadas acabam por não cumprirem prazos, encontram desculpas por não realizar uma demanda acordada com antecedência e não raro possuem memória seletiva.

São inúmeros os fatores que identificam esse perfil. Vou me ater aqui àquelas pessoas que são difíceis de líder por sua característica bruta e que de certa forma têm o prazer de irritar os colegas. Estas na maioria das vezes questionam tudo, mesmos sem saber profundamente do que se trata o tema em discussão. Gostam de criticar os colegas, mesmo fazendo igual, ou seja, são incoerentes. Tem gente que faz isso por pura maldade e outras devido a sua baixa autoestima e ou mesmo porque não têm “semancol”.

Ao chegar perto de um profissional com esse perfil você sente o esforço que ela tem em tentar frustrar suas ideias, do prazer que sente em irritar o colega e o objetivo de dificultar para que as coisas aconteçam.

E como lidar?

Como esse perfil não é incomum, precisamos ter alguns macetes para lidar e fazer com que esse profissional não estrague nossos dias. A primeira dica é ter um profundo autoconhecimento. Se você se conhece, certamente saberá quais são os seus limites e qual é a sua tolerância para com essas pessoas.

Se em determinado momento o ‘copo’ já estiver cheio, seu conhecimento próprio vai lhe mostrar qual é o momento de ‘bater de retirada’, evitando o confronto direto. Isso é muito valioso porque a pessoa de difícil trato joga todas as fichas em tudo aquilo que gera confronto e discussão, pois é ali que ela ganha campo para divagar, não resolver e atrapalhar. Ela ganha quando você aceita o conflito.

Quem se conhece, também sabe que não vamos mudar a personalidade das pessoas e não adianta ficar dando murro em ponta de faca. O ideal é buscar outras alternativas para resolver tal situação.

Já para as empresas, é necessário frisar que esse tipo de perfil é altamente corrosivo. Gestores precisam entender que não vivemos em um mundo onde de um lado há pessoas que se autoconhecem por exemplo (essas na verdade são uma minoria dentro das organizações) e pessoas que atrapalham os processos.

Percebendo esse tipo de perfil, se efetivamente esta pessoa tem uma técnica espetacular que não se encontra no mercado, então invista em treinamentos, em conversas de feedback, de uma atenção especial para que o problema seja minimizado. Como disse, a personalidade não muda, mas uma roupagem mais agradável pode ser dada com efetivas ações.

Agora se a empresa tem essa noção, mas não a disponibilidade em ajudar, aí é uma questão de escolha: deixar rolar o confronto e saber de suas consequências e ou dispensar aquela boa técnica em favor de um ambiente de trabalho melhor. As duas têm consequências, resta a organização saber para que lado ela vai agir. O mais importante é se ater e saber com qual problema se tem nas mãos para em futuras demandas não ser pego de surpresa.

Sempre há alternativas em nossas vidas. A diversidade humana é a maior riqueza que temos. Aprendemos a cada momento e saber lidar com pessoas difíceis pode lhe ajudar a resolver muitos dos problemas de rotina. Pense nisso!

 

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