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Saúde do colaborador também é um grande negócio
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Todos os meses de abril, uma forte campanha é realizada em diferentes países com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância de se ter a saúde em dia.  A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou a data do dia 07 de abril como forma de despertar a atenção a problemas contemporâneos que muitas vezes tiram a qualidade de vida da população.

Trazendo esse tema para dentro das empresas, nos questionamos como anda a saúde dos colaboradores nos dias de hoje? Não vou me ater a números ou levantamentos que possam nos dar esse ‘Raio X’. Vou usar da minha vivência dentro das corporações para afirmar que empresas inteligentes investem na saúde das pessoas (colaborador e familiares).

Parece muito óbvio, mas ainda têm empresas que não se deram conta de que um colaborador incentivado a levar uma vida saudável, que coloca o check up na lista de prioridades anuais produz mais, pois seu vigor o faz mais produtivo.

Vamos além, se na família esse mesmo entendimento for aplicado, os colaboradores terão menos afastamentos necessários para cuidar de filhos ou cônjuges que necessitam de apoio quando enfermos.

É uma conta exata e de fácil cálculo, embora subjetiva. Além de ser humano, investir na saúde do colaborador é sinônimo de um grande negócio.

Porém, é preciso saber conduzir esse processo. Geralmente os projetos deste porte surgem na área de Recursos Humanos. Antes de implantar algo, é preciso ter em mente três fases primordiais para que os resultados se façam satisfatórios.

1 – A empresa precisa dar estrutura para que o ambiente em que as pessoas trabalham seja saudável, tanto ergonomicamente falando, quanto livre de riscos de acidentes, quanto psicologicamente.

2 – Associar-se a planos de saúde que possam dar suporte para o colaborador e sua família. Falando em termos de ‘Brasil’, infelizmente a saúde pública costuma trabalhar com as pessoas que já estão doentes, ou seja a prevenção, ainda é algo incipiente e distante da realidade. Planos de saúde podem e devem suprir essa lacuna.

3 – É necessário ter programas que conscientizem e dêem suporte para que as pessoas tenham hábito da auto prevenção, se antecipando a possíveis doenças que possam vir a desenvolver, buscando a ajuda médica antes mesmo de ficarem com alguma mazela. É aqui que entram também os programas de qualidade de vida, que incentivam a prática de exercícios físicos entre outros dentro das empresas.

Há inúmeras possibilidades de realizar esses programas. Algumas corporações investem em programas de vacinas, de ginástica laboral, de espaços alternativos para descanso, de convênios com academias.

Tudo isso é muito válido e depende muito da cultura da organização para saber o que melhor se encaixa. Porém, o primordial é saber qual a finalidade que se está realmente fazendo esse trabalho e não esquecer que dar suporte e conversar constantemente com o colaborador sobre a prevenção na saúde é item básico e que muitas empresas ‘pecam’.

No mês dedicado a saúde, faça essa análise dentro da sua companhia. Avalie como anda o tratamento da saúde de seu colaborador. Se você é funcionário, permita-se perguntar se aquilo que a empresa oferece como suporte você tem aproveitado. Saúde!

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