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Toda pessoa que consegue um emprego entra na empresa cheia de expectativas para um trabalho novo. Sente-se feliz e animada. Com o tempo, se a atividade não corresponder ao esperado ou tornar-se monótona, essa empolgação vai diminuindo e pode virar uma insatisfação crônica. Mas não é só isso. Afinal, toda empresa tem seus pontos fortes e fracos. Gestão, clima organizacional, política de resultados, chefia e colegas hostis, enfim, são diversos fatores que influenciam na satisfação com a empresa. Mudar de emprego pode não ser a solução. Existe a possibilidade de trocar de função dentro da mesma organização.

A primeira questão a considerar é saber qual é o problema com seu emprego. Ele não é o que você esperava? Acha que poderia ser mais produtivo em outra função? Você não se adapta à equipe ou ao modelo de gestão? Suas motivações precisam estar muito claras para você mesmo. Só assim poderá escolher um caminho que realmente levará à satisfação. Se o problema não estiver na empresa, mas em você mesmo, mudar de setor não vai resolver nada. Se perceber que mudando de função o problema será solucionado, vá em frente.

O segundo ponto relevante é conhecer a organização na qual você trabalha. Perceba como funcionam os outros setores, o que se espera dos funcionários e fique atento quando surgirem vagas na área que lhe interessa. Avalie se seu perfil é adequado para esse cargo.

A seguir, é hora de conversar com seu gestor. O ideal é não pular cargos na hierarquia. Tenha um discurso muito bem fundamentado. Explique porque seria interessante uma mudança de função, o que atualmente o desagrada e no que você poderia contribuir com a empresa, que resultados poderia obter. Aponte soluções que possam facilitar a vida da sua liderança. As chances de conseguir sua transferência vão depender do perfil da chefia. Se for flexível e enxergar vantagens nessa mudança, sem causar um problema no seu atual setor, há uma boa possibilidade.

Acontece também de a própria chefia propor uma mudança de cargo ou setor, seja por perceber o potencial do funcionário numa nova função, seja para solucionar o encaixe de outro colaborador. Nesse caso, a questão é: seria possível recusar?  Meu conselho: melhor não. Recusar essa mudança seria colocar o gestor numa posição problemática, tanto em relação à solução que ele elaborou quanto ao colaborador que iria para sua posição.

Além disso, algumas empresas adotam uma política de rotação de funcionários, de forma a que conheçam bem várias funções na empresa. É um jeito de preparar novas lideranças. Se for o caso, é um motivo a mais para não recusar a troca de função.

Seja qual for a situação, é importante ter cautela.  Nenhuma decisão deve ser tomada de forma impulsiva. Converse com seus colegas, avalie as possibilidades e então faça seu plano de ação.  Sabendo onde quer chegar, suas chances de sucesso são maiores.

 

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