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Fósseis de transição não são aquilo que andam dizendo por aí
| Foto:
H.Raab/Wikimedia Commons
O Archaeopteryx é um dos fósseis de transição mais conhecidos.

Já fazia um tempo que eu havia visto essa tirinha do Calamities of Nature, que menciona a questão das lacunas no registro fóssil; para o criacionista, cada novo fóssil encontrado só dobra o número de “buracos”, ou seja, não há como vencer a discussão.

O pessoal da Fundação BioLogos botou no ar semana passada um “podcast ilustrado” (tem imagens, mas não chega a ser um videocast) da bióloga Kelsey Luoma, cristã evangélica, sobre a questão dos fósseis de transição. A falta ou escassez deles costuma ser invocada como evidência contrária à teoria da evolução, e Kelsey cita exemplos de pregadores como Kirk Cameron (o astro do excelente Prova de Fogo), que já desqualificaram a evolução em suas comunidades usando como argumento a falta desses fósseis. Segundo Kelsey, esse tipo de raciocínio revela um grande desconhecimento sobre a própria teoria da evolução e os tipos de fósseis que se deveria encontrar. Os detratores de Darwin pedem fósseis que são “meio isso, meio aquilo”, mas na verdade a busca é por fósseis que apontem para os ancestrais comuns entre as diversas espécies.

E existe uma quantidade considerável desse tipo de fóssil, argumenta Kelsey. Ela cita três exemplos, o Tiktaalik, o Archaeopterix e o Australopitecus sediba, mas lembra que será quase impossível produzir um registro fóssil sem lacunas, já que nem tudo que viveu e morreu no planeta acabou fossilizado; na verdade, a fossilização parece ser a exceção, e não a regra, pois ela exige uma série de condições que nem sempre se verificam, e por causa disso muitas espécies de transição podem ter desaparecido sem deixar nenhum vestígio. Confiram abaixo:

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