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Navegando de bote inflável até as Cataratas
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Versões em inglês (english) e espanhol (castellano/español)

No dia em que soube que faríamos o passeio de barco, chamado de Macuco Safari, até as quedas das Cataratas do Iguaçu, confesso que fiquei com frio na barriga. Sabia que o passeio era seguro, mas há sempre um pingo de emoção por não saber o que de fato iria acontecer.

Divulgação/Macuco Safari
Bote inflável tem cadeirinhas que deixam o passeio mais confortável.

Chegamos ao local bem cedo. Fomos recepcionados por uma equipe bem preparada que fala da trilha que precisamos percorrer até o lugar do embarque. Pegamos uma espécie de Jeep com poltronas ao ar livre e o guia literalmente nos inseriu no mundo da Mata Atlântica, com explicações sobre a flora e a fauna nativas. Nosso passeio incluiu uma trilha de 600 metros e 350 degraus: o contato com a natureza é maravilhoso. Conhecemos também uma cachoeira chamada de Macuco – foi aí que descobri que o nome do passeio se deve a uma ave de mesmo nome.

Depois da trilha, chegamos ao embarque. Muita gente saiu correndo para comprar capas de chuvas, mas, como me anteciparam que eu iria me molhar de qualquer jeito, resolvi poupar este dinheiro e curtir a água gelada na pele. O barco é um bote inflável com poltronas fixas e bem estáveis, para minha surpresa.

O Macuco faz um passeio tranquilo pelo Rio Iguaçu até chegar às quedas. O mais bacana é que, nas proximidades da Garganta do Diabo, o barqueiro para alguns minutos para contemplação e muitas fotos: as Cataratas vistas debaixo também são inexplicáveis.

O aviso vem em seguida: guardem bem os equipamentos eletrônicos porque agora vocês vão se molhar. Eu arrisquei: passei umas cinco voltas de papel filme na filmadora e mais um saco plástico por cima (tudo para tentar mostrar para vocês um pouco do passeio). O esforço foi compensado: apesar de o saquinho bater na lente da filmadora, é possível ter uma ideia da força da água e do susto que ela dá quando você chega bem embaixo. Os gritos são inevitáveis. O barqueiro coloca os turistas literalmente embaixo d’ água umas três vezes. O bote fica embaixo da queda forte por nem um minuto, mas volta mais duas vezes para a alegria de todos.

Quando a água forte e gelada bate na pele, a sensação é de medo, mas na realidade parece que a água das Cataratas lava a alma. O dia do passeio estava quente, então não deu tempo nem de sentir frio. Na volta fica a sensação de que você não acredita pelo que passou. E a vontade de fazer de novo logo chega.

Confira uma parte de nosso passeio neste vídeo:

Dicas:
– Tente ir com uma roupa leve (de preferência do tipo dry fit), que seca mais facilmente.
– Você até pode comprar uma capa de chuva, mas acho que o legal do Macuco é ir para se molhar mesmo.
Leve máquina fotográfica e filmadora, mas também um saquinho impermeável para colocar os equipamentos antes de entrar debaixo das quedas (o risco de entrar água é grande).
– É possível levar outra muda de roupa para se trocar nos vestiários que existem no local.
– Os guias fornecem colete salva-vidas. O uso é obrigatório.
O passeio dura cerca de 1h45.
– O valor do ingresso para o Macuco Safari não está incluso na entrada do Parque Nacional do Iguaçu. Os adultos pagam R$ 140 e as crianças R$ 70.
– Ao optar pelo passeio do Macuco, pegue o ônibus e desça no ponto correspondente ao Macuco (que fica antes do início das trilhas tradicionais).
– Mais informações: www.macucosafari.com.br ou (45) 3574-4244.

** O blog viajou a convite do Hotel das Cataratas, da rede Orient-Express, e do Iguassu Convention & Visitors Bureau

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