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Que fique claro: o Colarinho é um botequim – ou boteco, para os íntimos –, não um barzinho. Quem faz questão de alardear a diferença é o proprietário da casa, o músico e publicitário Rubens Valenzuela de Figueiredo Neves – o Rubinho, como é conhecido desde os tempos em que se apresentava, voz e violão, pelos bares da cidade. “Barzinho é aquele lugar com luz baixa, música alta, onde o objetivo é paquerar. O Colarinho não é assim”, explica. De fato, o lugar é bem iluminado e a música não incomoda o bate-papo, principal interesse dos freqüentadores, ao lado do chope (Brahma) gelado. A caldereta, copo com 350 ml., custa R$ 3,20 e o caçula ou “garotinho”, com 200 ml., custa R$ 2,40.

Não restam dúvidas. Trata-se de um boteco típico. Do piso, de azulejos quadriculados em branco e preto, ao ventilador de teto. E esse tradicionalismo está presente também no cardápio, onde figuram clássicos da gastronomia de botequim, como o caldinho de feijão, com cheiro verde e torresmo (R$ 4,30), e a carne-de-onça (R$ 5,80) – carne moída temperada e broa. Mas esses são só alguns dos aperitivos. Na lista de porções do Colarinho, as sugeridas são as iscas de peixe à milanesa (R$ 13,40) e a costelinha suína frita (R$ 12,80). Outra boa pedida é o bom e velho sanduíche de mortadela, no pão ciabatta, com manteiga e rúcula (R$ 6,80).

Se o papo se estender e a fome aumentar, não faltam opções. A porção de camarão “abraçadinho”, à milanesa, por exemplo, custa R$ 18,70. Já o camarão ao alho e óleo sai por R$ 17,70. A gula está fazendo pesar a consciência? Redima-se comendo o Churrasco da Igreja, um prato como os das festas de paróquia: filé com osso, farofa, salada, tomate, salada e pão (R$ 9).

Uma sacada boa do Colarinho é a promoção de happy hour, que ocorre durante a semana, das 17 horas, quando abre, até às 20h30. Nesse período, alguns pratos indicados no cardápio dão chope ou caipirinhas de brinde. Exemplo: servidos no palito, tanto a picanha (acebolada, ao alho e óleo ou às finas ervas) quanto o mignon (ao molho madeira ou às finas ervas) custam R$ 18,70, e dão direito a duas calderetas de chope. É o “comes” garantindo o “bebes”.

Diferentemente dos dias de semana, aos sábados o botequim abre para almoço, a partir das 11h30, quando foge um pouco do tradicionalismo que o marca. Afinal, sábado é dia de feijoada, certo? Pois o Colarinho resolveu inovar, servindo como carro-chefe do almoço sabático uma moqueca de peixe – pescada amarela – e camarão, com arroz e pirão (R$ 39,60, para duas pessoas). “Hoje, só falta farmácia vender feijoada. Quisemos fugir dessa briga e apresentar algo diferente”, fala Rubinho. Para quem não come peixe, há opções de pratos com carne de gado, acompanhada de fritas, farofa, salada e pão – R$ 11, 40 (filé com osso) e R$ 13,30 (mignon).

Além do cardápio diferenciado, outro destaque dos almoços de sábado no Colarinho é a música instrumental ao vivo, a partir das 13 horas. Quem comanda o show são o trompetista Saul Trumpet e o violonista Maurílio Ribeiro, que executam clássicos da MPB.

Serviço: Colarinho Chopp Bar – Rua Brasílio Itiberê, 3.642, esquina com a Rua Alferes Ângelo Sampaio. Abre de segunda a sexta-feira, das 17 às 23h30; sábado, das 11h30 às 19 horas. Capacidade para cerca de 50 pessoas. Aceita cartões de débito. Fone (41) 3078-2196.

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