Os tintos da Borgonha estão no topo da hierarquia dos vinhos há mais de mil anos. Foram criados pelos monges da Idade Média. Meticulosamente, adaptaram e desenvolveram as melhores castas para os diferentes solos. A Pinot Noir nos tintos, e a Chardonnay nos brancos. Não é à toa que o tinto mais famoso e caro do planeta é da Borgonha. Trata-se do mítico Romanée-Conti, proveniente de um vinhedo já perfeitamente delimitado no século 15.
Escolhemos os tintos Borgonhas a.o.c. (apelação controlada), para nossa prova às cegas.Os vinhos surpreenderam pela limpidez, qualidade e bom acabamento de vinificação. E mais do que tudo, pelos preços muito convidativos. Uma conjugação inimaginável até há pouco tempo. Se era bom, Borgonha tinha fama de ser caro. Os leitores verão as belas surpresas quando lerem as notas de provas e verem os preços dos seis campeões da prova. Não precisa dizer que são vinhos supergastronômicos. Dizem intensidade, suavidade, maciez, perfume e vivacidade. Um charme imbatível. Qualidades raras de encontrar em conjunto fora da Borgonha. Borgonha não gosta de ser decantado. É só abrir e servir, no caso dos mais simples. Tirar a rolha e deixar o vinho na garrafa respirando, por uma ou mais horas, no caso dos premiers e dos grand crus. Temperatura de serviço em torno dos 15° C. Os vinhos da prova são para beber em até cinco anos.
A prova foi feita às cegas (sem conhecimento prévio dos rótulos) no restaurante Forneria Copacabana. O serviço foi bem conduzido pelo sommelier Eder Mauro. Após o serviço, o chef Wellington serviu um belo jantar. Esteve presente o restaurateur Beto Madalosso.
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