• Carregando...

Um pequeno e aconchegante bistrô pode até passar despercebido aos olhos dos que passam apressadamente pela espremida Rua Atílio Bório, no Alto da XV. Mas, ao entrar no San Gambrinus, descobre-se um restaurante de ambiente familiar e informal, onde garçons conhecem o cliente pelo nome, sabem quais são seus pratos e bebidas preferidas.

De propriedade do empresário Carlos Feres Merhy, a casa foi aberta em 2009 e tem seu cardápio inspirado nas cozinhas francesa e italiana. Os pratos são servidos em versões individual ou para duas pessoas. Os preferidos são a polenta cremosa, (R$ 18, para uma pessoa, e R$ 37, para duas pessoas), o risoto de camarão (R$ 56 e R$ 108), e o Filé Gambrinus (acompanha aspargos, brócolis e palmito – R$ 46 e R$ 85). Há outros pratos com carne, que trazem seis opções de acompanhamento.

O gerente do restaurante, Carlos Kirschnick, que atua no ramo da gastronomia há mais de 30 anos, define o serviço oferecido como informal, mas bem aprimorado. “Prezamos por oferecer um prato bonito, para que o cliente possa ter uma surpresa quando recebê-lo na mesa.”

A informalidade e o clima aconchegante são ressaltados pela estrutura bastante intimista. São apenas 32 lugares no salão interno, com mesas grandes para uma média de cinco pessoas em cada uma delas. No lado externo, há mais 12 lugares – eles não são utilizados em dias de chuva, mas há planos de instalar uma estrutura para proteger a área.

Um dos destaques do ambiente é a cozinha, bem próxima às mesas, isolada apenas por janelas. Os clientes podem, assim, acompanhar toda a movimentação da dupla de chefs.

Embora a estrutura concisa seja um dos charmes da casa, o proprietário admite que cogita expandir a área ou transferir o restaurante para um local maior.

Decoração caprichada

Logo na entrada, o bistrô mostra seu cartão de visitas: um quadro explica quem é San Gambrinus – um duque da Borgonha, nascido em 1261, cujo nome era Jan Primus. Segundo relatos, Gambrinus era grande apreciador de cerveja.

O interior é decorado por quadros antigos e algumas gravuras da cidade de Curitiba na época de sua fundação. Há também garrafas com velas, que dão um clima romântico. Objetos antigos, posicionados estrategicamente em prateleiras altas, reforçam o ar íntimo. Em um dos cantos do salão, chama a atenção uma pequena geladeira que, nas palavras do proprietário, é a segunda de modelo elétrico da cidade. O eletrodoméstico, usado para gelar apenas as bebidas, é da década de 1920.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]