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Último dia: Gastronomix reúne pratos do Brasil no Museu Oscar Niemeyer
A oitava edição do Gastronomix é uma festa para todos: os chefs Celso e Gabriela Freire tomaram o cuidado de selecionar mais de 20 cozinheiros com pratos especiais salgados e doces para a festa deliciosa que encerra o Festival de Curitiba.
Os pratos são servidos em porções para degustação de 150 gramas e custam entre R$ 12 e R$ 20. O Gastronomix acontece no Museu Oscar Niemeyer no sábado (2) até as 17h e no domingo (3) das 11h às 17h. A entrada custa R$ 12 e cada pessoa recebe seu garfo e colher na entrada. Os pratos são servidos em louças que ao final da degustação são devolvidas em pontos específicos.
Correndo pela feira para assegurar que tudo esteja impecável, Freire comemora mais uma edição do evento. “Este foi o mix de chefs e pratos que mais gostei nestes últimos anos. Definimos a mescla pelas regiões e ficamos felizes que os chefs puderam vir e mostrar outras partes do Brasil. O Gastronomix recebe o Brasil em Curitiba e mostra a todos o Paraná”, diz.
O sabor típico do estado está nos ingredientes que o chef Rodrigo Martins escolheu para o prato do Mukeka Restaurante: pinhão e pupunha forma adicionados na iguaria especialmente para o evento. Leva ainda peixe meca e camarão e custa R$ 20.
Uma das receitas mais disputadas na manhã de sábado também tem a cara do Paraná: risoto mulatinho (feijoada com arroz cateto) do chef Reinhard Pffeifer, do restaurante Expedito, da Lapa. Da mesma cidade veio a inspiração da chef Fernanda Zacarias, da Ragú Rotisseria & Co.. A quirera da Lapa com pernil suíno era o prato que o casal Lucineia Persigili e Lebhon Guimarães iam provar na sequência. Eles começaram a degustação com o falafel do Velho Oriente, servido com saladinha, pastas e pão sírio.
Vários dos chefs são estreantes no evento. Ana Luiza Trajano, do restaurante Brasil a Gosto, em São Paulo, e Emmanuel Bassoleil, que comanda o Skye no Rio de Janeiro, são personalidades sempre presentes em Curitiba, mas é a primeira vez que participam do Gastronomix. O francês já perdeu a conta de quantas vezes veio à cidade e trouxe seu arroz de pato (R$ 18) para o público provar. “Esta é a minha maneira de preparar: cozinho o prato com vinho branco, desfio, refogo com bacon e linguiça defumada e sirvo com um molho à base de vinho do Porto, farofa de manjericão, alho caramelizado e chips de batata doce roxa”, detalha. Ana Luiza, por sua vez, trouxe um prato que simboliza conforto: “Carne de panela está muito ligada à nossa memória afetiva e é bem brasileira. Dá para comer só com o garfo de tão macia”.
Do Norte do país veio o pirarucu que o chef catarinense Felipe Schaedler, do Banzeiro, em Manaus, preparou com bisque de tucupi e farinha de Uarini, uma espécie de farinha d’água em formato de bolinhas miúdas. “Reduzi o tucupi para fazer essa bisque e quebrei a acidez dele com creme de leite fresco. A farinha eu frito com manteiga e alho e finalizo com cebola e brotos”, explicou.
Para quem gosta de sol, não falta espaço para curtir nos gramados. Quem prefere sombra pode aproveitar os mais de 2.500 lugares para sentar e os pontos debaixo das árvores. Durante todo o evento há shows, aulas de gastronomia gratuitas, espaço para crianças e degustação de cafés Melitta.