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Truffaut dirige Catherine Deneuve (à esq.) em “O Último Metrô”. | Raoul Louar/Creative Commons
Truffaut dirige Catherine Deneuve (à esq.) em “O Último Metrô”.| Foto: Raoul Louar/Creative Commons

Serge Toubiana considera uma grande honra que a exposição de François Truffaut seja acolhida no Brasil pelo MIS. O diretor do Museu da Imagem e do Som, André Sturm – que, além de cineasta, distribuidor e exibidor, é cinéfilo de carteirinha –, poderá retrucar que a honra é dele. É nossa, que amamos Truffaut, mesmo que, eventualmente, não todo. A exposição que vem da Cinemateca Francesa, com curadoria de Toubiana, também autor de um livro essencial sobre o diretor, traz filmes, objetos e documentos. Em São Paulo, inicia-se na semana que vem. Terça-feira, dia 14. Guarde a data.

“A edição paulista é muito parecida com a francesa”, diz Toubiana. E ele espera que, depois daqui, o retrospectiva ganhe o mundo. “A viagem deve continuar...”, diz Toubiana , que respondeu às perguntas por e-mail. Coincidência ou não, a Versátil lançou uma caixa dedicada à nouvelle vague com um filme de Truffaut – “Um Só Pecado” – e está lançando outra caixa dedicada exclusivamente ao diretor, com três títulos. Há muito o que falar, discutir e (re)avaliar sobre Truffaut. No ano passado, completaram-se 30 anos de sua morte prematura.

Truffaut: um Cineasta Apaixonado

Museu da Imagem e do Som (Av. Europa, 158, Jardim Europa – São Paulo), (11) 2117-4777. Abertura no dia 14 de julho. Visitação de 3ª a sáb., das 12h às 20h; dom., das 11h às 19h. Ingresso: R$ 10 (grátis às terças-feiras). Até 18 de outubro.

Pode-se começar por aí. No “Dicionário de Cinema”, Jean Tulard diz que a morte de Truffaut provocou verdadeira comoção na França, alguma coisa como um luto nacional. Decorrido todo esse tempo, o que resta como herança? “O que resta são os filmes, que nunca pararam de ser vistos e revistos, e foram descobertos por novas gerações de espectadores e cinéfilos”, diz Toubiana.

Caixa

A caixa que a Versátil dedica à nouvelle vague traz seis filmes em três DVDs: Alain Resnais (“O Ano Passado em Marienbad”) e Jean-Pierre Mocky (“Os Libertinos”); Truffaut (“Um Só Pecado”) e Jean-Luc Godard (“Banda à Parte); e Jacques Demy (“A Baía dos Anjos”) e Jacques Rivette (“Paris nos Pertence”). Há também uma nova caixa da Versátil dedicada exclusivamente a Truffaut, com três filmes: “A Noite Americana”, “De Repente Num Domingo” e “Atirem no Pianista”.

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