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Ex-presidente Lula durante o depoimento prestado à PF em  março do ano passado | Marcos Bizotto/Estadão Conteúdo
Ex-presidente Lula durante o depoimento prestado à PF em março do ano passado| Foto: Marcos Bizotto/Estadão Conteúdo

Os protagonistas do filme “Polícia Federal - A Lei é Para Todos” se preparam para o ápice das gravações: a reconstituição da condução coercitiva do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

O capítulo mais tenso e importante da Lava Jato - operação que inspira “A Lei é Para Todos” - ocorreu no dia 4 de março de 2016. Por ordem do juiz federal Sérgio Moro, o petista foi levado pela PF para depor em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A gravação da mais espetacular ação da Lava Jato será protagonizada por Ary Fontoura, ator paranaense que representa o ex-presidente, na véspera do carnaval.

“Já rodamos mais de 70% das gravações”, informou o produtor Tomi Blazic. “O set de filmagens mobiliza cerca de 300 pessoas. Vamos terminar as gravações em São Paulo com a condução coercitiva do Lula, passando pela marginal do Pinheiros, Paulista, todo o processo do comboio e os deslocamentos da Polícia Federal até o aeroporto.”

O delegado da PF que conduziu Lula será interpretado por João Baldasserini.

Tomi destacou que “PF - A Lei é Para Todos” está orçado em R$ 14,8 milhões. O produtor negou que o empresário Eike Batista - preso pela PF na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato - tenha investido recursos no longa. Negou, ainda, que as filmagens tenham sido interrompidas com a prisão do empresário.

“Nunca houve isso, em hipótese nenhuma. Esse tipo de informação cria um desconforto. ‘Lei é para todos’ não tem um centavo de recurso governamental, é verba da iniciativa privada, mas de Eike Batista nada. As gravações nunca pararam. Isso é totalmente irreal”, negou Tomi.

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