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“Cidades de Papel” estreia na quinta-feira (9) nos cinemas | Divulgação/
“Cidades de Papel” estreia na quinta-feira (9) nos cinemas| Foto: Divulgação/

Há diferenças significativas entre o livro e o filme “Cidades de Papel”, inclusive no desfecho. E isso é bom.

Quem for ao cinema sem conhecer a história original, escrita por John Green, verá um divertido road movie adolescente que substitui as reflexões do livro por doses mais generosas de humor.

Na tela, a trama ganha vida própria, funcionando como uma adaptação que, em vez de desvirtuar, resulta em um bom complemento do livro.

A culpa é de John Green

Autor de “Cidades de Papel” escreve para adolescentes falando de alegrias e decepções, e é hoje o escritor de ficção mais vendido do Brasil

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Quentin Jacobsen (Nat Wolff), ou simplesmente Q, é um adolescente como tantos outros: vai para as aulas, se diverte com os melhores amigos (a dupla Ben e Radar), sonha em ingressar numa faculdade e tem um amor de infância.

Ela é Margo Spiegelman (Cara Delevingne), que certa noite aparece em sua janela pedindo ajuda: ela precisa dele para cumprir algumas tarefas e executar um plano de vingança.

Após a noite de aventuras, Margo simplesmente desaparece deixando algumas pistas.

Caberá a Q e seus amigos desvendar essas pistas para encontrar Margo.

O diretor Jack Schreier, quase um estreante (tem apenas um filme anterior, “Frank e o Robô”), optou por deixar de lado a complexidade dos personagens do livro para imprimir um ritmo mais ágil.

No lugar das dúvidas existenciais de Q e Margo, entram piadas (adolescentes, mas sem ser apelativas) e uma abordagem mais positiva.

“Cidades de Papel” entra no rol de filmes adolescentes que não menosprezam a inteligência do público, despertando riso e ternura na medida certa.

Aos jornalistas que viajaram ao Rio para entrevistá-lo, John Green se disse satisfeito com a adaptação, que a seu ver, “melhorou algumas coisas do livro”.

“O mais importante é que o filme manteve a ideia central”, disse.

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