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Foto da Bienal de Curitiba no Mon em 2015. | Henry Milléo /
Foto da Bienal de Curitiba no Mon em 2015.| Foto: Henry Milléo /

A colaboração direta de mecenas individuais é bastante comum na manutenção de acervos nos Estados Unidos e em muitos países da Europa. No Brasil, é mais comum que fundações ou governos arquem com as despesas de aquisição e preservação de obras de arte.

Foi só a partir de novembro de 2013, quando Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) publicou um decreto orientando a criação de programas de grupos de doadores para as unidades do pais e a prática foi adotada em museus como a Pinacoteca de São Paulo. O Museu Oscar Niemeyer (Mon) é o primeiro museu Paranaense a adotar a iniciativa.

“No Brasil isso ainda está engatinhando. Nos Estados Unidos é corriqueiro. As pessoas entenderam que o modo mais nobre de colaborar é associar o seu nome a benemerência dando insumo estético a comunidade”, avalia o curador Agnaldo farias

Para o secretário de Cultura, João Luiz Fiani a iniciativa preenche uma lacuna histórica no Brasil. “O empresariado e as pessoas físicas começam a entender a importância de colaborar com o Mon e a direção do museu soube aglutinar as pessoas”.

Ele antecipa que em novembro, o Mon vai lançar o segundo ano do programa “Sou Patrono” para o ano de 2017. “É uma das únicas formas de renovar o acervo. É usado pelos principais museus do mundo e as pessoas se sentem também ‘donas’ do museu”.

Um dos mecenas, o empresário João Carlos Ribeiro entende que fomentar arte melhora a cidade. ”O MON é uma entidade que representa tão bem a cidade A grande arte é algo fácil de se gostar, só é preciso aproximá-la da população”.

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