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Banda prepara terceiro álbum, sucessor do tempestuoso “Canções de Assassinato.” | Andre Rodrigues/Gazeta do Povo
Banda prepara terceiro álbum, sucessor do tempestuoso “Canções de Assassinato.”| Foto: Andre Rodrigues/Gazeta do Povo

Mais uma terra à vista na rota dos piratas. A vigorosa banda curitibana Confraria da Costa se apresenta no Teatro Paiol nesta sexta (28) para o pré-lançamento de seu terceiro álbum de estúdio, o pegado “Motim”. O novo trabalho vem com 12 faixas à moda da casa, com hábitos punk, bagunças gipsy e a peculiar elegância corsária.

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Produzido pelo frontman Ivan Halfon, que também trabalhou nos álbuns anteriores, “Canções de Assassinato” e o homônimo de estreia “Confraria da Costa”, as composições estão agora mais diretas, mas não menos sofisticadas no que se refere a convenções e arranjos. Segundo Halfon, “as músicas estão mais curtas, na lata, sem muita repetição ou solos. ”

Dormir pra quê?, pergunta a banda em coro na faixa que abre “Motim”. A provocativa “Cia dos Canalhas” trata das relações espúrias da vida ao mar com humor e alguma melancolia. As más companhias são o tema de “O Canalha que Tu És”, em que o bluegrass aparece nas linhas percussivas do washboard e no clima quase triste da canção, não fosse um cabaré o cenário do estorvo.

Em “Não Me Faça Acordar na Prisão”, a letra mostra que os piratas também amam, de preferência em ritmo blues e com slide guitar. As raízes do delta também estão em “Ruim Demais pra ser Mentira”, que traz uma sonoridade rústica perfeita para o intimista Paiol.

Gravado nos estúdios Gramofone aqui em Curitiba, “Motim” foi viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, ao contrário dos outros dois discos, bancados com o suor de muitos shows.

Mixado por Fred Teixeira e masterizado em Londres por Ray Staff – técnico que já trabalhou com bandas como Led Zeppelin, Rolling Stones e Supertramp – o novo trabalho será lançado oficialmente no dia 6 de novembro. Segundo Halfon, este é o primeiro disco a dispensar músicos auxiliares.

“Os caras que fizeram participações no “Canções de Assassinato” acabaram entrando para a banda”, revela.

Formada Ivan Halfon (voz, violão e banjo), Marcello Stancatti (guitarra e bandolim) Pantaleoni (baixo), Abdul Osiecki (bateria), Jan Kossobuzdki (violino), Jhonatan Carvalho (saxofone e trompete) e André Nigro (percussão), a banda aguarda a finalização da arte do disco para mandar prensar, apontar e fogo!

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