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Artista alemã Elga Griffiths durante processo de montagem. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Artista alemã Elga Griffiths durante processo de montagem.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Um dos efeitos indiretos da Bienal de Curitiba é jogar luz sobre o futuro das artes visuais da cidade. Porque não se trata somente de exposições e instalações de artistas consagrados e convidados em mais de cem espaços culturais até o dia 6 de dezembro. O Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba (Cubic), um dos cinco do evento, irá promover debates e abre portas para estudantes mostrarem a que vieram.

“É uma mostra prospectiva, e por isso interessante. São ideias em formação, de pessoas que estarão em um circuito maior daqui a algum tempo”, diz Geraldo Leão, artista visual e professor do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Leão se diz interessado pelo trabalho de Eliane Prolik, em exibição no Museu Oscar Niemeyer (MON), e reforça a importância da Bienal para dar visibilidade de artistas que têm produção constante, mas exibição tímida. “É uma mostra organizada que se torna uma vitrine.”

Dê uma espiadinha na Bienal

A Bienal Internacional de Curitiba começa neste sábado (3) e até 6 de dezembro se confunde com a cidade. Afinal, mais de cem espaços culturais irão receber obras e instalações de artistas de todo canto do planeta. Nesta edição, o conceito é Luz do Mundo (“a arte da luz, a arte com a luz”) e o homenageado é o franco-argentino Julio Le Parc, pioneiro do que se chama de arte cinética. Demos uma espiada no que vem por aí nos próximos meses. Por isso, este G Ideias é um aperitivo. E também um pequeno catálogo

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    Para o crítico de arte e professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná Fabricio Vaz Nunes, a Bienal será uma surpresa. “Outros compromissos me impediram de estar mais por dentro. Sei pouca coisa sobre o evento. Mas tenho alunos que irão expor seus trabalhos no Cubic, isso é importante”, diz Nunes.

    Por parte da curadoria, há novamente a preocupação em não restringir as exibições a museus, galerias e outros espaços fechados.

    Levar a arte à rua não é uma ideia nova, mas volta com força neste ano. “É extremamente necessária uma vertente artística que ocupe o espaço público”, concorda o crítico.

    Roteiros e cinema

    Para facilitar a fruição da Bienal em seus diversos espaços, há quatro roteiros pré-programados: para quem vai a pé, de bicicleta, van ou ônibus. Ao escolher o trajeto, é preciso agendar a visita via site (bienaldecuritiba.com.br).

    Entre 5 e 15 de novembro, em diversos espaços, acontece o Festival de Cinema da Bienal, que neste ano homenageia o cineasta argentino Pablo Trapero (“Família Rodante”, “Elefante Branco”). Na programação, 55 longas metragens e 90 curtas nacionais e internacionais em nove espaços da cidade.

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