• Carregando...
Centenas de pessoas acompanharam a apresentação de Sonho de Palhaço, de São José dos Campos, no Largo da Ordem | Fotos: Fernando Henrique de Oliveira/Divulgação
Centenas de pessoas acompanharam a apresentação de Sonho de Palhaço, de São José dos Campos, no Largo da Ordem| Foto: Fotos: Fernando Henrique de Oliveira/Divulgação

Programe-se

Ainda há peças com ingressos disponíveis

Na segunda semana do Festival de Teatro, restam poucos ingressos para espetáculos da mostra oficial. Hoje, por exemplo, estão lotadas todas as peças (Equus, Estamira, O Libertino e Caravana), mas restavam entradas para Ato de Comunhão, da mostra adulta XXX.

Amanhã, as mesmas peças também estão lotadas, mas restam ingressos para a estreia de Licht + Licht, trabalho de Caetano Vilela com a Ópera Seca, ex-companhia de Gerald Thomas. Estreia também a infantil O Menino que Vendia Palavras, com Du Moscovis.

Para quinta-feira, há entradas para o musical Judy Garland – O Fim do Arco-Íris e Aquilo Que Meu Olhar Guardou pra Você.

Na sexta, ainda é possível garantir entradas para Judy Garland, o concorrido Caravana – Memórias de um Picadeiro, Eclipse, Essa Febre Que Não Passa, Aquilo... e O Jardim.

No sábado e no domingo, só está esgotado o espetáculo Namíbia, Não!, com direção de Lázaro Ramos.

Confira novas atualizações sobre os espetáculos no site especial do Festival.

  • Igor Soares (ao centro) veio com um grupo de estudantes de Matinhos para conferir o Festival

A enorme fila que se formou para a apresentação gratuita de Los Pájaros Muertos no primeiro dia do Festival de Curitiba, na última quarta-feira, de certa forma anunciava o clima do evento. Gente de todas as idades saindo às ruas e se amontoando nos locais de apresentação espalhados pela cidade que, no último fim de semana, ganhou movimento intenso.

» Confira a programação completa do Festival de Curitiba no Guia Gazeta do Povo

No Largo da Ordem, por exemplo, onde se concentra uma boa parte das apresentações de rua desta edição, era grande o número de pessoas no último sábado. Famílias inteiras, grupos de jovens e turistas passeavam pela região à tarde e muitos pararam para conferir os espetáculos que ganharam exibição por ali, como Sonho de Palhaço – Carambas e Carambolas, peça da Cia. dos Homens de Palha de Circo e Teatro, de São José dos Campos (SP), e A Pereira da Tia Miséria, premiado espetáculo do Núcleo Às de Paus de Londrina, que teve sua última apresentação do Fringe transferida de última hora da Praça da Espanha para o bebedouro do Largo da Ordem por conta do Empório Soho, evento gastronômico que ganhou a praça no fim de semana.

Excursão

Vencedor do Prêmio Gralha Azul de melhor espetáculo paranaense de 2011, A Pereira da Tia Miséria reuniu uma plateia de centenas de pessoas e era uma das peças mais aguardadas por Igor Soares, 30 anos, e o grupo de 56 estudantes de Matinhos que veio com ele para conferir o primeiro fim de semana do festival. Eles foram os primeiros a se posicionar diante do cenário da peça londrinense para assistir à apresentação que teve início às 18 horas.

Com o guia na mão e uma lista de 12 espetáculos para ver entre sábado e domingo, Igor, que é curitibano, mas dá aulas de teatro em Matinhos, acompanha o festival há anos. Para ele, o evento movimenta a cidade, o que é importante porque possibilita que muitas pessoas tenham acesso ao teatro e incentiva os mais jovens a começar na profissão. "É um evento que faz bem para os grupos teatrais, que têm aqui uma grande vitrine, e para o público também, que se beneficia com este acesso", comenta. Mas, para ele, isso não significa que o festival não tenha problemas. Furos na programação, tanto no guia oficial, quanto no site, espetáculos atrasados e mudanças repentinas, como aconteceu com A Pereira da Tia Miséria no sábado, pesam contra o evento.

Ponto de encontro

Problemas à parte, o que chama mesmo a atenção é a agitação da cidade durante os dias de festival. Ou melhor, durante as noites. Bares, cafés e restaurantes, principalmente aqueles que ficam próximos aos locais de apresentação, exibem grande movimento de clientes. É o caso do Café do Teatro, tradicional ponto de encontro da cena artística no período do evento. "Temos a nossa clientela fiel, mas nesses dias o movimento aumenta, o bar enche até além da conta e se torna o espaço de reunião de muitos artistas que vêm para a cidade. Pra gente é a melhor época do ano", revela a proprietária Elisa Bruel que, desde 2000, toca o bar comprado pela mãe Olga e o tio Beto Bruel, um dos principais iluminadores tea­­­trais brasileiros, em 1997.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]