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O músico ciceroneia o espectador pelo universo do instrumento | Divulgação
O músico ciceroneia o espectador pelo universo do instrumento| Foto: Divulgação

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Em direção à câmera, numa estrada asfaltada, o músico pernambucano Dominguinhos vem caminhando e tocando sua sanfona até parar e abrir um largo sorriso de agradecimento como se encerrasse um show. A primeira cena do documentário O Milagre de Santa Luzia (veja trailer e fotos), do estreante paulista Sergio Roisenblit, arrebatou o público do 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2008), onde o filme venceu o prêmio de melhor trilha sonora.

Sentado na boleia de sua Toyota 4x4 – único meio de transporte que utiliza, já que tem pavor de avião –, o músico percorre as principais regiões do país onde a sanfona ganhou destaque. O nome do filme homenageia o grande sanfoneiro Luis Gonzaga, nascido em 13 de dezembro, dia de Santa Luzia. Em suas andanças, Dominguinhos toca com os principais sanfoneiros do país como o sergipano Sivuca (1930-2006), Camarão, Mario Zan (morto em 2006), Osvaldinho do Acordeão, Renato Borghetti, Bagre Fagundes, Gilberto Monteiro, entre outros. Há depoimentos belíssimos como o do poeta cearense Patativa do Assaré (1909-2002), de 2001, um mês antes de ser hospitalizado. Roizenblit pede que recite um verso em homenagem a Luis Gonzaga e ele improvisa um poema que declama, sem nenhum tropeço, por cinco minutos.

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