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Uma taxa de R$ 6 será cobrada pela emissão dos bilhetes, exceto nos espetáculos dos corpos estáveis do Guaíra | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Uma taxa de R$ 6 será cobrada pela emissão dos bilhetes, exceto nos espetáculos dos corpos estáveis do Guaíra| Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo

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  • Taxa de R$ 6 cobrada pela emissão de bilhetes para o último concerto da OSP foi erro operacional. De acordo com o Disk Ingressos, apenas oito ingressos foram vendidos com a taxa, que será devolvida

Desde o ano passado, quando seu último bilheteiro concursado morreu, o serviço de ingressos do Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG) vinha sendo um retrato significativo da precarização do quadro de pessoal da instituição. Os guichês vinham sendo operados por funcionários de outros setores e, como não havia perspectiva de novos concursos públicos, a terceirização do serviço foi considerada a melhor solução. Desde o dia 1.º deste mês, a bilheteria é operada pelo Disk Ingressos, vencedor de uma licitação aberta em fevereiro.

Conforme o governo já havia informado, a terceirização não onerou o já espartano orçamento do Guaíra (o único custo, de R$ 0,25 pela emissão de cada bilhete, é considerado irrisório). Mas pesará no bolso do público: com exceção das produções dos corpos estáveis do CCTG (Orquestra Sinfônica do Paraná e Balé Guaíra), todos os ingressos emitidos pela empresa terão taxa de administração de R$ 6 – um valor baixo se considerados os preços de grandes produções, mas proporcionalmente alto para espetáculos menores, cujos ingressos custam, por exemplo, R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Para o assessor jurídico da diretoria do Guaíra, Neuri Barbieri, o custo para o consumidor se justifica, já que a bilheteria ganhará qualidade com os serviços do Disk Ingressos. Entre as exigências do edital está o funcionamento de pelo menos um guichê de segunda-feira a domingo, das 10 às 22 horas (a bilheteria vinha funcionando de terça-feira a sábado, do meio-dia às 21 horas).

"Tenho entendimento que o serviço público não pode ficar fechado. Terceirizamos por falta de pessoal e para melhorar o serviço", diz Barbieri, por telefone. "Este serviço foi modernizado em vários lugares do país e estávamos num modelo antiquado", defende.

A coordenadora do Procon PR, Claudia Silvano, disse entender que a cobrança é indevida em primeira análise, mas que a questão precisa ser estudada considerando os termos da licitação. "Se não tinha taxa antes, não tem por que ter agora, a não ser que tenha alguma conveniência", diz. Para Barbieri, a compensação pelo valor é clara, e não haverá brechas para contestação dos consumidores.

Devolução

A reportagem da Gazeta do Povo verificou, no fim de semana, que a taxa de administração chegou a ser cobrada em alguns ingressos para o concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP). O Disk Ingressos informou que vai devolver o valor, que teria sido um erro operacional.

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