Foi fantástica a ideia de conduzir o público do majestoso Guairão direto para a Praça Santos Andrade, logo em frente, onde cordões iluminavam o espaço entre as árvores e eram servidos sucos especiais, pipoca, algodão doce e cuscus.
As barracas locais de churros e pastéis foram contratadas pelo evento, numa simbiose excelente com a economia urbana. Aliás, esses petiscos eram os mais procurados, deixando enlouquecidos os garçons quando vinham com novas remessas.
Além de quem não conseguiu agarrar o seu, sofreu quem esqueceu um casaco. Entre os figurinos típicos de festa havia os vestidos curtinhos, e a tremedeira era geral – devia fazer uns 16 graus ao ar livre.
Foi interessante ver que muita gente levou os filhos para ver o balé e depois aproveitar a festa sem álcool, tudo em família.
Só causou alvoroço uma performance da peça carioca “O Pastor”, pela qual o ator Alexandre Lino bradava de terno e gravata, com a Bíblia em mãos, sobre o arrependimento necessário. Segundo ele contou à reportagem, sua técnica é a pura mimese, ou seja, representa seu personagem sem juízo de valor, em completa imitação e sem caricaturas.
Chegou a confundir a diretora do Guaíra, Mônica Rischbieter, que se enfureceu com o sujeito. Depois tudo foi esclarecido.
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