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Drama familiar é secundário ante cenas como a terra ondulando. | Divulgação
Drama familiar é secundário ante cenas como a terra ondulando.| Foto: Divulgação

Na escala Richter, usada pelos cientistas para quantificar a magnitude de um abalo sísmico, cada grau a mais significa 10 vezes mais intensidade no terremoto.

Como, em todo filme-desastre, os fenômenos naturais são gigantescos e exagerados quando comparados com a realidade, não é de se espantar que em “Terremoto: A Falha de San Andreas” os abalos sejam dois graus maiores do que as previsões reais de sismólogos da região da Califórnia e atinjam um recorde de magnitude.

Neste blockbuster, tudo é em grande escala, dos efeitos especiais, passando pelas mortes, ao protagonista, encarnado por Dwayne Johnson, “The Rock”. Mas o roteiro de Carlton Cuse e a construção dos personagens são tão fracos que nem são necessários abalos secundários para derrubá-los.

A história acompanha Ray (Dwayne Johnson), piloto de helicópteros da equipe de resgate dos bombeiros de Los Angeles, e seus familiares.

Ray, que já perdeu uma de suas filhas em um afogamento acidental, o que gerou uma crise no seu casamento – sua ex-mulher (Carla Gugino) já está com um novo namorado (Ioan Gruffudd), para seu desespero –, inicia uma missão de resgate pessoal quando sua outra filha, Blake (Alexandra Daddario) enfrenta os terremotos na companhia de dois irmãos ingleses, Ben (Hugo Johnstone-Burt) e Ollie (Art Parkinson).

Em meio a essa trama de relacionamentos, valem os efeitos de vários prédios caindo, da terra ondulando, e por aí vai.

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