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“Vida” tem toda sua ação passada em uma estação espacial | Divulgação/
“Vida” tem toda sua ação passada em uma estação espacial| Foto: Divulgação/

A ficção científica vive dias de glória em Hollywood desde o final do ano passado, quando “A Chegada”, de Dennis Villeneuve, revigorou o gênero com uma história que mesclava extraterrestres, filosofia e dramas existenciais. Para este ano estão programadas as sequências de dois clássicos, “Alien: Covenant” (que chega aos cinemas em maio) e “Blade Runner 2049” (em outubro). Nessa toada, chegou às telas brasileiras nesta quinta (20) “Vida”, que usa o medo do desconhecido no espaço para injetar tensão no espectador.

O filme é o projeto mais ambicioso do diretor sueco Daniel Espinosa, que até então tinha no currículo produções mais obscuras como “Protegendo o Inimigo” e “Crimes Ocultos”. Além de revisitar um tema já explorado anteriormente nas telas, trouxe para liderar o elenco dois nomes de peso, Jake Gyllenhaal e Ryan Reynolds. E colocou uma boa dose de efeitos especiais, tensão e trilha sonora em alto volume.

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O filme “Vida” estreia no Cinemark, Cinépolis, Cinesystem e UCI.

Veja a programação completa com os horários de exibição.

Toda a ação se concentra em uma estação espacial, onde uma equipe coleta a amostra microscópica de um organismo que causou a extinção da vida em Marte. No laboratório da nave, o cientista do time, Hugh (Ariyon Bakare), consegue avivar a espécie, em um feito comemorado na Terra como a criação, pela primeira vez, de um organismo vivo no espaço. Crianças de uma escola batizam a criatura de Calvin.

Tudo corre bem até Calvin atacar o cientista e esmagar sua mão. Rapidamente o jogo vira e “Vida” se torna um filme de ficção científica/terror na linha de “Alien – o Oitavo Passageiro”. A criatura passa a crescer rapidamente, demonstra inteligência fora do comum e se torna uma ameaça à tripulação, que precisa lutar para não ser dizimada.

Em entrevista à agência AFP, o diretor contou que não quis criar apenas uma história de entretenimento. Antes de criar a obra, ele consultou o geneticista britânico Adam Rutherford, autor de vários livros sobre modificação genética e criação de novas formas de vida. O intuito era manter a trama dentro da “realidade científica”, o que até fica perceptível em alguns diálogos, mas sem muita profundidade.

A referência principal, seguramente, é “Alien”, com o elenco se deslocando sem gravidade por corredores estreitos, na tentativa de sobreviver e destruir a criatura maligna. Mas também é possível encontrar ecos de “Gravidade”, “2001: uma Odisseia no Espaço” e “Interestelar”. Porém, sem qualquer preocupação de teorizar sobre o papel da humanidade nessa disputa entre espécies. A preocupação maior de “Vida” é manter a adrenalina do espectador.

O melhor mesmo acaba ficando para o final, com um desfecho que se equilibra entre o choque e a ironia. E paramos por aqui para não dar spoilers.

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