O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, aceitou o pedido de demissão do produtor cultural Maurício Appel da presidência da Fundação Cultural de Curitiba, feito na noite desta quinta-feira (19). Nos últimos dias, vieram a público informações sobre uma condenação de Appel pelo Tribunal de Contas da União e de um processo movido pela própria Fundação Cultural pelo mesmo motivo: falta de prestação de contas de projetos culturais que captaram recursos públicos via lei de incentivo à cultura.
Greca se manifestou por meio de nota emitida nesta sexta (20), em que diz que Curitiba “deve o seu mais expressivo resgate” a Appel, que, entre outros projetos, produziu, em 2003, o filme “O Preço da Paz”, que conta a história do Barão do Serro Azul. “Lamento a impossibilidade de prosseguir contando com o admirado serviço do produtor cultural Mauricio Appel, a quem Curitiba deve o seu mais expressivo resgate desde Rocha Pombo até a figura do Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. Agradeço o trabalho realizado até aqui”, diz a nota assinada por Greca.
Figuras históricas
José Francisco da Rocha Pombo é um dos mais importantes escritores e historiadores do Paraná. Fundou o município de Morretes em 1879 e entrou para a história por ser um ardoroso ativista abolicionista e republicano. Já Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, é um dos maiores heróis da história do Paraná. Também abolicionista, teve papel fundamental nos desdobramentos do cerco da Lapa em 1894, quando mediou a ocupação de Curitiba pelos rebeldes maragatos, evitando a pilhagem da cidade. Acabou morto executado pelas tropas legalistas por ordem do general Éwerton de Quadros.
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