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Cena da nova temporada de “PSI”, que estreia no próximo domingo (4), às 22 horas, na HBO. | Divulgação
Cena da nova temporada de “PSI”, que estreia no próximo domingo (4), às 22 horas, na HBO.| Foto: Divulgação

A violência impulsionada pelo desejo é um grande tema da psicanálise e também o mote da segunda temporada da série “PSI”, que estreia às 22 horas do próximo domingo (4), no canal pago HBO.

Com direção geral do psicanalista e escritor Contardo Calligaris, a produção nacional dessa vez abre as portas do consultório de Carlo Antonini (Emílio Mello), que agora “trata” pacientes em situações menos profundas. Sai o divã, entram uma ONG de acolhimento a mulheres agredidas pelos maridos, a casa de uma família de classe média e as ruas da cidade de São Paulo.

“A segunda temporada vai tratar da violência em vários aspectos. Começa pela violência no núcleo familiar, que não é um fenômeno das classes econômicas mais baixas”, explica Emílio Mello. Temas como exorcismo, sadomasoquismo e justiça com as próprias mãos também estarão na trama.

Reinvenção

No final da primeira temporada, Carlo estava insatisfeito com a rotina de seu consultório. Nos novos episódios – e após passar um ano na Itália – o médico reencontra o entusiasmo pela profissão. Ele aceita o convite de um ex-paciente para ser coordenador clínico de uma ONG chamada O Abrigo, que cuida de vítimas da violência doméstica, tema do primeiro episódio da segunda temporada.

No Brasil, quem aponta uma arma se torna momentaneamente visível

Contardo Calligaris, diretor geral da série “PSI”

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“Quando começamos a gravar o episódio, senti o quão forte o assunto é no país. Há um número imenso de mulheres que não reportam as agressões que sofrem. Por vários motivos, entre eles medo e o próprio amor”, diz Mello. Seu personagem irá dividir o atendimento aos pacientes da clínica com Valentina (Claudia Ohana). “É um assunto importantíssimo e a Lei Maria da Penha, no Brasil, é muito eficaz”, afirma a atriz.

As consequências da invisibilidade social também são tema da série – leia entrevista sobre o tema ao lado. “São Paulo é uma cidade em que a solidão é mais possível, mais aceitável, porque há muita gente. Mas cada vez mais as pessoas estão ficando invisíveis e querem se expor a qualquer custo”, diz Claudia.

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“PSI” – 2.ª temporada

HBO. Domingos, às 22 horas. Estreia dia 4 de outubro.

Alguns episódios de “PSI” foram dirigidos por Laís Bodansky, diretora do premiado filme “Bicho de Sete Cabeças” (2000), que também aborda uma faceta da violência doméstica. Outros, por Alex Gabassi (diretor da série “O Hipnotizador”), Tata Amaral (dos filmes “Hoje” e “Antonia”) e Rodrigo Meirelles, de “Som e Fúria.”

No elenco, além de Emílio de Mello e Claudia Ohana, estão Aida Lerner (Flavia), Igor Armucho (Henrique) e Raul Barreto (Severino).

O jornalista viajou a convite da HBO.
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