• Carregando...
Pellanda: crônica para explicar o Brasil. | Rafael Dabul/Divulgação
Pellanda: crônica para explicar o Brasil.| Foto: Rafael Dabul/Divulgação

“O cronista, de todos os escritores, é o que mais depende da gentileza dos estranhos”.

Um dos principais nomes do gênero no país, O escritor e cronista da Gazeta do Povo Luís Henrique Pellanda explica que para ser cronista é obrigatório saber ler o outro.

“A crônica é o gênero em que o narrador, por mais que se valha da primeira pessoa, mais precisa da participação do outro, como parceiro e como leitor”.

Este e outros atalhos, Pellanda vai presentar em julho em uma oficina de crônica literária no Centro Brasil.

As aulas vão acontecer nas terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, a partir do dia 05 de julho.

Na oficina, será vista a história da crônica e a sua chegada ao Brasil, os principais cronistas brasileiros e as características do gênero em nosso país.

Serviço

Oficina de Crônicas com Luís Henrique Pellanda

Todas as terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, a partir do dia 05 de julho.

No Centro Brasil (Rua Marechal Deodoro, 1418, no Centro).

Informações e pré-inscrições em www.centrobrasil.com.br

As aulas são abertas para todos os interessados. Pellanda explica que, qualquer pessoa, desde que disposta “a ler (o mundo e os livros), a praticar a escrita e a viver em voz alta, como dizia o Manuel Bandeira, pode ser cronista”.

Durante a oficina, os participantes também irão escrever e debater suas próprias crônicas.

Nos últimos cinco anos, o cronista tem viajado pelo Brasil com esta oficina de crônica. Já esteve em cidades como São Paulo, Teresina, Parnaíba, Recife, Paraty, Blumenau, Vitória, Palmas, Jaraguá do Sul, Itajaí e muitas outras.

Ele diz que os resultados vão além do que esperava. Ele percebe uma redescoberta do gênero, “uma grande vontade de se entender de que forma a crônica ajudou e ajuda a construir e desconstruir o Brasil”.

“Ser cronista, de certa forma, é aprender a ler e investigar o seu país e as suas cidades a partir dos pés, do contato com as ruas, os mercados, as praças, as festas, as tragédias. É estar com o povo que faz tudo isso girar”.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]