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Irlandês Colm Tóibín em palestra na Flip | Walter Craveiro/Divulgação
Irlandês Colm Tóibín em palestra na Flip| Foto: Walter Craveiro/Divulgação

O autor irlandês Colm Tóibín falou sobre a sua sexualidade e sobe técnicas literárias na palestra que deu sozinho na noite desta quinta-feira (2) na Tenda dos autores da 13ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

O premiado autor foi muito aplaudido quando falou sério, mas também brincou sobre sua homossexualidade. Tóibín também falou bastante e sobre o ato de escrever. “Tentar escrever olhando a paisagem pela janela uma vista bonita pode fazer bem a sua alma, mas não vai ajudar a sua prosa”, disse.

Ele confirmou que usa uma cadeira dura e desconfortável para produzir.”Escrever é difícil, é uma coisa dura. Você está puxando coisas de partes que são escondidas, privadas, tenta fazer uma metáfora, descrever... Então, conforto é é a a pior coisa para um escritor”, disse.

Jornalistas investigativos substituem Saviano

Após perder a sua principal atração, o escritor italiano Roberto Saviano, a Flip convidou os jornalistas Ioan Grillo e Diego Osorno para para substituí-lo na mesa do próximo sábado (4) às 19h30. Saviano não veio, porque não recebeu autorização dos responsáveis por sua segurança para deixar o continente europeu.

Grillo e Osorno são especialistas na cobertura da guerra entre cartéis mexicanos de traficantes de drogas, que já fez mais de 80 mil mortos no México. O encontro terá mediação da antropóloga Paula Miraglia.

Aprecia poesia?

O DNA e sotaque 100% curitibano na Flip 2015 pertencem ao grupo de poetas Epopeia que atua há 19 anos nas ruas de Curitiba. O Epopeia participa da Flip desde a primeira edição usando a abordagem de rua para difundir seu trabalho.

Ta ruim pra todo mundo

O mau momento da economia brasileira fez com que as antes concorridas festas das editoras fossem “descontinuadas”. As lembranças delas viraram temas de conversas saudosas em mesas de escritores habitues da Flip.

Na minha mão é mais barato

O comercio do centro histórico de Paraty é eclético e inesgotável. Há desde restaurantes sofisticados de cozinha internacional a botecos pés sujos, sorveterias artesanais e todo o tipo imaginável de empreendedores tentando se virar durante a festa.

Um dos destaques são os carrinhos de doces, espécie de tabuleiros da baiana que vendem pedaços bem servidos de pés-de-moleque, cocadas, bolos e tortas a cinco reais.

Festa da Cachaça

Região produtora e certificada de cachaça, há muitas tendas espalhadas pela cidade vendendo as aguardentes que são o orgulho de Paraty . O nome da cidade aliás é um dos sinônimos para pinga. Os preços vão de R$ 25 (Velha Januária) à R$ 300 (Weneck Extra) .

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