• Carregando...
Palhaço fez parte do grupo canadense por oito anos e excursionou com o elenco de “Alegría” | Divulgação/
Palhaço fez parte do grupo canadense por oito anos e excursionou com o elenco de “Alegría”| Foto: Divulgação/

Uma rápida pesquisa sobre Marcos Casuo leva ao espetáculo “Alegría”, uma das montagens do Cirque du Soleil. Foi como integrante da trupe canadense por oito anos que o artista consolidou uma trajetória bastante curiosa, que passa por acrobacia, dança e poesia clown, entre outras linguagens circenses. Toda essa experiência é mostrada, pela segunda vez em Curitiba, em “Universo Casuo”, que ocupa o Teatro Positivo – Grande Auditório, nesta sexta-feira (6), a partir das 21h15. A abertura fica por conta do artista paranaense Ricardo Thomé, a partir das 20h15.

O espetáculo, que circula há sete anos, movimenta uma equipe de cerca de 50 pessoas, entre artistas e técnicos. Nos ingredientes da montagem, humor, sequências acrobáticas, música, figurinos e efeitos especiais exuberantes, que não negam a influência do Cirque du Soleil sobre a obra do artista. A trilha fica a cargo de Charlie Dennard, músico da trupe canadense.

Universo Casuo

Teatro Positivo – Grande Auditório (Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300). Sexta-feira (6), às 21h15. Ingr.: de R$66 (meia-entrada) a R$186 (inteira), dependendo do setor. Assinantes da Gazeta do Povo têm 30% de desconto na compra de até dois bilhetes por titular. Também há a promoção 2+2: quem comprar dois ingressos no valor de inteira, ganha mais dois bilhetes.

A montagem sintetiza a trajetória de Casuo, um cara inquieto que se dedicava à capoeira e à ginástica olímpica antes mesmo de ter pretensões circenses. “Intuitivamente, me preparava para dar esse passo, mas trabalhava em restaurante e posto de gasolina para pagar as contas”, conta. Foi entre bombas de combustível em São Carlos (SP) que a primeira chance veio, quase como anedota de palhaço, há quase 24 anos. Um Fusca com integrantes do Grande Circo Popular do Brasil parou para abastecer no lugar e conheceu o frentista que plantava bananeiras para os clientes.

Anos depois, estava no Cirque du Soleil, onde deixou o posto de acrobata e abraçou o ofício de palhaço. “Alegría” foi o único espetáculo do qual participou. Nos intervalos entre uma temporada e outra, fazia workshops pelo mundo. Decidido a mostrar toda a experiência acumulada no país, deixou o grupo internacional e montou o espetáculo. E a história se repetiu: Jeferson Freire, que hoje é destaque em “Universo Casuo”, foi descoberto pelo artista enquanto jogava malabares em um restaurante de São Paulo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]