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Céu:  “O festival é solar e orgânico e isso tudo também faz parte da minha linguagem como artista” | Marcelo Gomes/Divulgação
Céu: “O festival é solar e orgânico e isso tudo também faz parte da minha linguagem como artista”| Foto: Marcelo Gomes/Divulgação

A cantora Céu costuma dizer que seu quarto disco de estúdio, “Tropix”, lançado em março de 2016, é mais sintético e soturno que os anteriores. Apenas com essa descrição, quem não ouviu o álbum deve estranhar que a paulistana tenha sido escalada para o Psicodália, festival que começa na sexta-feira (24), em Rio Negrinho (SC), que prima por uma certa ‘bicho-grilice’.

“Eu acho que uma coisa não precisa anular outra. O festival é solar e orgânico e isso tudo também faz parte da minha linguagem como artista. A gente pode passear por vários universos, ainda mais se tratando de música”, afirma ela.

Outro ponto é que o repertório mais recente pode até ser mais noturno, mas não soa depressivo em nenhum momento. “O show do ‘Tropix’ é um dos mais vigorosos e dançantes que eu já fiz, tem muita dualidade nele. Esse ‘lugar escuro’ do disco não significa algo para baixo”, conta Céu, que se apresenta na noite de terça-feira de Carnaval (28) no evento produzido na Fazenda Evaristo.

Psicodália

Festival com Céu, Ney Matogrosso, Erasmo Carlos e outros

De 24 de fevereiro a 1º de março

Na Fazenda Evaristo - Rua Afonso Koehler, s/n - Rio Negrinho (SC)

Passaportes esgotados

http://www.psicodalia.com.br/

A cantora sobe ao palco Lunar quase 24 horas depois de Erasmo Carlos, atração da segunda (27). Mas, no dia 14 de fevereiro, quando falou, por telefone, com a Gazeta do Povo, não sabia ainda se haveria uma reunião com o Tremendão, a quem “adora”. “Sou apaixonada por ele. Cantei uma época uma canção dele (em shows), “É Preciso Dar um Jeito Meu Amigo” e fizemos um dueto dela no (programa de TV) ‘Altas Horas’. Não posso dizer nem que sim nem que não (sobre a possibilidade de uma canja). A gente ainda nem conversou”, conta.

A cantora tem experiência em festivais grandiosos – cantou com João Donato na edição de 2011 do Rock in Rio. Mas o clima bucólico, de locais afastados e rurais, ela só experimentou até agora em eventos no exterior, como o Roskilde, na Dinamarca e o Coachella, na Califórnia. E isso é algo que ela valoriza bastante em participar no Psicodália. “É uma ‘vibe’ muito boa, a favor de todos os sons que vão passar por lá. Acho que já existe um desejo de que aquele seja um momento bom e feliz. Para quem tá no palco é um fator muito benéfico para o show”, acredita.

Além da cantora e o Tremendão, o festival, que completa 20 anos nesta edição, conta com Ney Matogrosso e bandas como Trombone de Frutas e Metá Metá. Teatro, cinema e oficinas também fazem parte da agenda do evento. Veja programação completa.

Ben Jor

A cantora está às voltas com a pré-produção do espetáculo que homenageia Jorge Ben Jor, patrocinado pela Nivea. Ao lado dos mineiros do Skank e do próprio Ben Jor, ela vai excursionar pelo país. A estreia é em abril, em Porto Alegre. “É um show grandioso, em praça pública, pelo Brasil todo afora. Eu estou tendo a possibilidade de ver o meu ídolo ali, pertinho. O que ele tocar, eu vou atrás. Sou fã e discípula”, conta. “Cantar com ele é uma baita história. Mas ele é um super companheiro de trabalho, é um doce. Deixa a gente muito tranquilo”, conta ela, que ainda trabalha no repertório ao lado do homenageado e do Skank.

Ainda não há apresentação garantida do Nivea Viva Jorge Ben Jor em Curitiba, mas a cantora vem à cidade como parte das atrações do festival Coolritiba, marcado para 13 de maio na Pedreira Paulo Leminski. Além dela, se apresentam Criolo, Karol Conka e Clarice Falcão.

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