No dia 5 de março, o naufrágio do transatlântico “Príncipe de Astúrias”, conhecido como o “Titanic Brasileiro”, completa 100 anos.
O acidente aconteceu em 1916, quando o navio chocou-se contra a Ponta de Pirabura, em Ilhabela, no litoral paulista.
Além de cargas preciosas, centenas de passageiros que fugiam da Primeira Guerra Mundial estavam no navio.
A batida rápida e devastadora fez a embarcação desaparecer no mar em menos de cinco minutos, repetindo, dessa vez em águas brasileiras, o naufrágio do Titanic, que havia acontecido há apenas quatro anos no Atlântico Norte.
A tragédia foi imortalizada no livro “Príncipe de Astúrias – O Titanic brasileiro”, lançado pela Editora Moderna, onde a escritora Isabel Vieira partiu de fatos reais para construir a história ficcional, que mistura personagens e situações verdadeiras, colhidas de relatos de sobreviventes.
A obra também inclui registros e fotos que ilustram os fatos da época, além de imagens do navio, cedidas pelo mergulhador Jeannis Platoon.
No romance, o argentino Emilio e a paulistana Mariana se conhecem pela internet e decidem se encontrar em Ilhabela.
O rapaz vai para o arquipélago em busca de informações sobre o navio em que seu avô estava quando naufragou, enquanto Mariana, que está morando na cidade para cuidar de sua bisavó, acaba encontrando um diário que pertencia a sua trisavó.
Nos registros, ela descobre segredos de família que irão ajudar Emilio em sua busca e uni-los ainda mais.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião