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O filme brasileiro "O maior amor do mundo" e o japonês "Nagai sanpo" dividiram na noite de segunda-feira o prêmio principal no Festival de Cinema do Mundo de Montreal, no Canadá.

"O maior amor do mundo", do diretor Cacá Diegues, se concentra em Antônio, um solteiro solitário de 55 anos que, após ser diagnosticado com um tumor no cérebro e passar a maior parte de sua vida adulta nos Estados Unidos, decide voltar ao Brasil em busca de sua mãe biológica. Leia a entrevista com o cineasta .

"Nagai Sampo", do diretor Eiji Okuda, conta a história entre um diretor de escola aposentado e uma menina de 5 anos no interior do país. Okuda é autor, entre outras, de "Shojo" e "Runi: Banished".

O filme porto-riquenho "Ruido", do diretor dominicano César Rodríguez, recebeu o prêmio de "Inovação". "Ruido" narra os problemas de uma jovem com problemas auditivos dentro de uma família que se dissolve após a separação de seus pais.

A organização do festival decidiu conceder o prêmio "Zenith de ouro" de primeiro longa-metragem de ficção a Andrés León Becker e Javier Solar, pelo filme mexicano "Más que a nada en el mundo". O filme narra a história de Alicia, uma jovem que acredita que os problemas sentimentais de sua mãe são sinais de que ela é possuída por um vampiro.

O "Zenith de prata" foi para o filme equatoriano "Qué tan lejos", de Tania Hermida, sobre uma viagem realizada por Esperanza, uma turista espanhola, e Tristeza, uma equatoriana universitária, para a cidade de Cuenca, no sul do Equador.

O prêmio "Glauber Rocha" para o melhor filme latino-americano foi para "Mariposa negra", do peruano Francisco Lombardi, realizada em co-produção com a Espanha. O longa-metragem conta a mudança de vida de uma professora chamada Gabriela e de Angela, uma jornalista de um jornal da oposição, depois que o namorado de uma delas é assassinado durante o governo do ex-presidente peruano Alberto Fujimori.

Ni Ping recebeu o prêmio de melhor atriz por seu papel no filme chinês "Snow in the wind", de Yang Yazhou, e Filip Peeters foi premiado como melhor ator por sua participação na coprodução hispânico-belga "Del hel van tanger", de Frank Van Mechelen.

O prêmio de melhor diretor foi para o norueguês Hans Peter Moland por "Gymnaslaerer pedersen" e o prêmio especial do júri foi para o filme chinês "Snow in the wind".

Guy Dufaux recebeu o prêmio de melhor contribuição artística pelo filme franco-canadense "The chinese botanist's daughters", de Dai Sijie.

O ator suíço Bruno Ganz, o canadense Remy Girard e a atriz francesa Bole Ogier foram premiados por sua contribuição excepcional à sétima arte.

Os jurados concederam o prêmio de melhor roteiro a Edin Hadzimahovic pela obra germânico-eslovena "Warchild". Participaram do júri a atriz americana Kathy Bates, o diretor canadense Marc-Andre Forcier, Michel Gagnon, o roteirista francês Guillaume Laurant, o diretor romeno Dan Pita e o produtor dinamarquês Vibeke Windelov.

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