Professora fotografa pichação em Curitiba e ganha assinatura do Netflix

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Como fazem milhares de pessoas pelo mundo todos os dias, a professora curitibana Anna Rita Ribeiro estava indo para o trabalho quando se deparou com uma cena curiosa, fotografou e resolveu postar no Facebook. Só não imaginava que a imagem faria tanto sucesso, com mais de 500 compartilhamentos, e renderia três meses de assinatura grátis do Netflix, o serviço de filmes por streaming.

A imagem que celebrizou Anna Rita foi tirada na última terça-feira (7), na Avenida República Argentina, no bairro Novo Mundo. Em um muro, uma propaganda de serviços de advocacia aparecia seguida de uma pichação que dizia “better call saul”. A inscrição faz referência à série homônima, derivada de “Breaking Bad”, que narra a trajetória de um de seus personagens, o advogado Saul Goodman.

“Eu estava indo para a faculdade e de primeiro momento só vi a pichação no muro, “better call saul”. Quando vi que se tratava de uma propaganda de advocacia, achei genial a sacada, resolvi registrar e postar”, contou Anna à reportagem da Gazeta do Povo. Não demorou para que a imagem se propagasse pela internet e ganhasse desdobramentos.

Primeiro foi a Prefeitura de Curitiba, que adaptou a imagem com a inscrição “better call 153” (melhor chamar 153), em referência ao telefone da Guarda Municipal, que recebe inclusive denúncias de pichação. Depois foi a vez do próprio Netflix, que disponibiliza a série aos assinantes. Em seu perfil na rede social fez uma propaganda usando a imagem de Saul atendendo o telefone e dizendo: “mais uma ligação de Curitiba?”

A surpresa maior viria na quarta-feira (8). Anna recebeu a seguinte mensagem do Netflix: “Por todos os clientes angariados pro meu advogado de coração, vou te dar 3 meses de Netflix grátis”. “Me senti o Silvio Santos”, brinca a professora, lembrando do apresentador que fez propaganda do serviço em seu programa e foi contemplado com uma assinatura grátis. “Claro que curti o fato de ganhado três meses de assinatura de graça da empresa, mas achei legal mesmo eles se importarem com a origem da fotografia, de ter tido essa interação direta comigo, foi muito bacana”, diz.