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Henrique de Curitiba | Arquivo Pessoal/Alexis Morozowicz
Henrique de Curitiba| Foto: Arquivo Pessoal/Alexis Morozowicz

A gravação da peça “Metáforas”, de Henrique Morozowicz (conhecido como Henrique de Curitiba, 1934-2008), exigiu a recriação de uma parte eletrônica idealizada pelo compositor paranaense para a obra, escrita para “coro e fita magnética” em 1973.

A fita original se perdeu e teve de ser reconstruída para o projeto na origem do álbum do coro Gonville & Caius.

A elaboração da nova trilha coube à professora de Repertório Coral da USP, Susana Igayara, e à então estudante Denise Aoki. Elas se basearam em instruções detalhadas do compositor.

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Conforme explica Susana, a obra se encaixava bem na “perspectiva transcultural” do projeto e despertou interesse do regente do coro de Cambridge, Geoffrey Webber, e do pesquisador da área de criatividade e estudos de performance da universidade, John Rink. “[Selecionar e reconstruir a trilha da peça] era muito adequada ao projeto, que é sobre desenvolvimento criativo de coros e regentes corais”, diz a professora, que liderou o projeto ao lado do também professor da USP Marco Antonio da Silva Ramos. “Todas as críticas a estão salientando porque ela tem muitas histórias – a ideia do imigrante que veio acrescentar tanta coisa à cultura brasileira; por ser de um período em que a ideia de experimentação na composição estar superefervescente; e por ter caído no esquecimento por ter sido perdida a tecnologia”, diz.

Além do levantamento do repertório, os professores brasileiros também participaram dos ensaios e da preparação do coro britânico, que precisou se adaptar tanto à sonoridade da língua portuguesa quanto ao estilo e ao contexto cultural das obras.

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