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Ceder ao próprio fluxo de consciência é a forma que o artista plástico Rafael Silveira encontrou para desenvolver seus trabalhos e fazê-los conquistar um público e um mercado exigentes.

Não por menos, o curitibano acaba de voltar de Londres, onde teve parte de suas obras expostas em uma galeria no distrito de Soho, em paralelo com o festival All Tomorrow’s Parties, que segue até o dia 11 de abril.

A exposição Mind’s Eye Funfair (“Parque de Diversões do Olho da Mente”), na Atomica Gallery, é a quarta individual da carreira do artista.

Artista tem ambição de expor no Museu Oscar Niemeyer

Depois de passar por galerias de São Paulo, Londres e Nova York, a próxima ambição de Rafael Silveira está bem mais próxima dos curitibanos: ele quer levar seus trabalhos para uma exposição no Museu Oscar Niemeyer (MON). Com apenas 37 anos, seria a primeira “retrospectiva” da carreira dele. O projeto para elaborar a mostra já foi aprovado pela Lei

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Nos EUA já foram duas mostras solo: uma em 2008 e outra no ano passado, no Jonathan Levine Gallery, em Nova York.

No Brasil, ele expôs individualmente com o trabalho Curiosa Symphonia Para Orquestras de Cores e Formas, na Galeria Choque Cultural, em São Paulo, há quatro anos.

Somando as coletivas, o currículo de Silveira já conta com 15 exposições. Cada uma delas, como ele próprio define, é um “um tijolinho numa parede que ainda tem muito a crescer”.

Em um universo de estilos e escolas, a pintura de Silveira contempla de tudo um pouco. Com fortes influências das artes gráficas e dos cartoons, debruça-se em mosaicos de técnicas que beiram o lúdico e o surreal.

“Quando estou esboçando meus desenhos, não estou pensando muito no significado daquilo. Sei que o que eu estou fazendo tem uma representação, mas que ainda não estou preparado para entender”, diz Silveira.

  • O artista plástico Rafael Silveira
  • Juventude Perdida | Técnica mista sobre tela
  • Believe | Óleo sobre painel | Ornamentos entalhados |

“Mas, ao mesmo que tem muita espontaneidade no momento da criação, quando vou executar a obra, sou bem metódico. Tenho que ser preciso na hora de transportar uma pintura para o quadro, com aquela cara que eu pensei”.

Ilustrações

Embora internacionalmente reconhecido por suas irreverentes pinturas a óleo, foram as ilustrações que estabeleceram os primeiros degraus da carreira do curitibano.

Publicitário por formação, ele dividia o tempo entre o trabalho em agências e desenhos, até conquistar chances para viver exclusivamente de sua arte.

De ilustrações para publicações renomadas, como as revistas Rolling Stones e Superinteressante, ele foi convidado a ilustrar a capa do décimo álbum da banda Skank (Estandarte, em 2008).

Os trabalhos de Silveira também conquistaram premiações importantes, entre elas o primeiro lugar no Prêmio Max Feffer de Design Gráfico, em 2006.

No mesmo ano, ele levou ainda o Galo de Prata do Festival Internacional de Publicidade de Gramado. No exterior, o artista conquistou a medalha de bronze no Art Directors Club, em Nova York.

Carreira internacional

As duas exposições individuais de Rafael Silveira no exterior foram convites de peso para sua carreira.

Em Nova York, o chamado veio da própria galeria (Jonathan Levine), que já acompanhava os trabalhos do brasileiro há algum tempo.

“Não é que fazer uma exposição lá fora dê mais valor ao que eu faço. Aqui [Brasil] sou muito reconhecido. Mas há centros em outros países aos quais você precisa estar conectado, independentemente da sua pretensão como artista”, ressalta.

Veja mais sobre a carreira de Rafael Silveira neste vídeo:

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