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Orquestra Sinfônica de Israel tem mais de 80 anos de história | Divulgação
Orquestra Sinfônica de Israel tem mais de 80 anos de história| Foto: Divulgação

Em seus mais de 80 anos de história, a Orquestra Sinfônica de Jerusalém, em Israel, procurou levar ao pé da letra o conceito de democratização da música erudita. Desde a primeira década de existência, as composições que vão do barroco ao clássico não ficam restritas ao público que acompanha os concertos, sendo transmitidas também via rádio e, mais recentemente, pela internet.

Na próxima terça-feira (1º) os curitibanos terão a oportunidade de acompanhar ao vivo o desempenho da orquestra, que já se apresentou com nomes do porte de Igor Stravinsky, Arthur Rubinstein, Pierre Boulez e Jose Carreras. A Sinfônica de Jerusalém realiza no Teatro Positivo um dos quatro concertos que fará no Brasil – os demais acontecem em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Dois destaques entre os profissionais que compõem a Orquestra Sinfônica de Jerusalém

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No programa estão obras do israelense Josef Bardanashvili, de Tchaikovsky, Brahms e Mozart, sob a regência do maestro Frédéric Chaslin, que já conduziu as sinfônicas de Viena e Londres, além de ter uma ópera autoral gravada pela London Philharmonia. “Um dos destaques, com certeza, é o concerto para violino e orquestra de Tchaikovsky com o jovem virtuose israelense Itamar Zorman”, adiantou por email à Gazeta do Povo o diretor geral da orquestra, Yair Stern.

Fundada em 1930, a Orquestra Sinfônica de Jerusalém foi a segunda formação do gênero atuante na região. Intitulada Orquestra do Serviço de Radiodifusão Palestino, ainda no período do Mandato Britânico – quando uma comissão foi instalada para administrar a região –, ela tinha seus concertos transmitidos ao vivo ou gravados e retransmitidos pela Rádio Nacional Israelense. Hoje eles são disponibilizados via internet.

“A orquestra foi e continua a ser um instrumento importante na missão de levar boa música para cidades e aldeias distantes, pessoas hospitalizadas e idosos em suas casas”, destaca Stern. Além disso, a Sinfônica busca estimular compositores israelenses a escrever novas obras para a orquestra. “Uma de nossas missões mais significativas é encomendar obras a compositores e preparar jovens solistas. Assim, contribuímos para preservar a nova cultura que se desenvolve em nosso país”, acrescenta o diretor.

Orquestra Sinfônica de Jerusalém

Terça-feira (1º de setembro), às 21h, no Teatro Positivo. Ingressos com valores de R$ 40 a R$ 240. Mais informações no Guia.

Pelo mundo

Essa será a terceira passagem da Sinfônica de Jerusalém pelo Brasil. A última foi em 2010 e, anteriormente, no final da década de 1990. Ao longo de sua trajetória, a orquestra realizou turnês pela Europa e Estados Unidos, apresentando-se em prestigiadas salas de concertos como Musikverein, de Viena (Áustria), Philharmonie, em Colônia (Alemanha), e no Carnegie Hall, em Nova York. Em janeiro deste ano, regida por Frédéric Chaslin, a Sinfônica realizou um concerto na sede da Unesco, em Paris, celebrando o 70º aniversário da liberação do campo de Auschwitz.

Confira uma apresentação da Sinfônica de Jerusalém com o solista Itamar Zorman:

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