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opinião

Público fica em “cativeiro” em Porão de Baleias

Com planos de expandir seus horizontes, grupo fluminense estreia no Festival com peça que mostra os dramas de uma mulher sequestrada

Público de Porão de Baleias fica confinado junto com personagens | Divulgação
Público de Porão de Baleias fica confinado junto com personagens (Foto: Divulgação)

O grupo Satura, que veio de Petrópolis, estreou o espetáculo Porão de Baleias na tarde de sexta-feira (04) no Café Teatro Toucher La Lune. O espetáculo é uma tragicomédia escrita por William Esteves, que também interpreta o personagem central da trama, Arthur. A peça conta a história de Helena, uma mulher que foi sequestrada pelo marido, Arthur, e o cunhado Luis. Pedro é contratado para tomar conta dela no cativeiro, mas seu único desejo é ver o mar e as baleias. “É um espetáculo que prende muito a atenção das pessoas. O público fica o tempo todo ligado e tem momentos de humor negro, mas a plateia consegue relaxar também e em alguns momentos soltar o riso”, conta Esteves.

Durante os 70 minutos em que o público fica confinado no porão junto com Helena, os personagens se desenvolvem e se mostram aos poucos para a plateia. “Eu me identifico muito com o Luis. Acho muito bacana o jeito malandro de ser, o jeito carioca. O mais legal do meu personagem é que ele entra nessa roubada por uma questão de amor”, conta o ator Mauricio Manzini. Além dos elementos dramáticos, cômicos e trágicos, a peça tem toques de suspense que mantêm o público preso à história.

Esteves conta que quando começou a escrever o roteiro já pensava nos atores que poderiam interpretar os personagens. “Assim que o texto ficou pronto eu chamei essas pessoas que já tinham trabalhado comigo para ler, e todos ficaram encantados com e toparam encarar essa loucura que é o Porão de Baleias”, brinca. “A ideia é o público se sentir dentro desse porão junto com a Helena, preso ali dentro. Quando ela relaxa e vai se soltando o público também vai junto, a ideia é essa”, conta o autor, que pede para a plateia divulgar o espetáculo, mas completa: “Só não conta nada!”

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