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Obras Tranströmer falam de natureza, a história e morte | MAJA SUSLIN/EFE
Obras Tranströmer falam de natureza, a história e morte| Foto: MAJA SUSLIN/EFE

O poeta sueco Tomas Tranströmer, vencedor do prêmio Nobel de Literatura 2011, morreu nesta quinta-feira (26), aos 83 anos. As causas da morte ainda não foram divulgadas.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (27) por sua editora. Desde os anos 1990, o autor convivia com as consequências de um AVC que afetou sua capacidade de fala. Sua obra, não muito extensa, é repleta de imagens que evocam a natureza, a história e a morte.

Traduzido para mais de 50 idiomas, Tranströmer era o único Nobel de Literatura dos últimos 25 anos sem títulos editados no Brasil. Sua obra chegará às livrarias nacionais em 2015. A Companhia das Letras lançará no segundo semestre uma antologia com seus poemas. “Pequenos Telegramas Pálidos do Mundo” (título provisório) será bilíngue, com 38 poemas e 11 haicais produzidos de 1954 a 2004.

“Grande parte da poesia de Transtömer é caracterizada pela economia, concretude e metáforas comoventes. Em suas últimas coletâneas, Tranströmer transitou entre um formato ainda mais reduzido e um alto nível de concentração”, afirmou o júri do Nobel quando o homenageou. No Twitter, a organização do prêmio lamentou a morte do escritor.

Nascido em 15 de abril de 1931 em Estocolmo, Tranströmer foi criado apenas por sua mãe, após o pai ter abandonado a família. Ele se graduou em psicologia em 1956 e, anos depois, trabalhou em uma instituição dedicada a jovens infratores.

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