• Carregando...

Judaísmo

Para os adeptos da mais antiga religião ocidental, a vida é a preparação para um mundo vindouro. A cremação é proibida e o corpo é velado com o caixão fechado, em respeito ao morto.

Os homens são enterrados com seu xale de oração.

Durante a cerimônia, o rabino discursa e os filhos homens recitam o kadish.

O luto se divide em três fases: shivá – sete primeiros dias; shloshim – período de 23 dias; e avelut – estende-se até o primeiro ano após o falecimento, mas só é observado pelos filhos.

Budismo

O budismo compara a vida presente ao "sono", devido à ignorância que mantém o homem inconsciente de sua verdadeira natureza e preso a um ciclo de renascimentos e mortes. Ao obter a "Verdadeira Sabedoria", ele se liberta, alcançando o Nirvana ou estado de perfeição espiritual. Os budistas adotam, prioritariamente, a cremação. Durante o luto é importante cultivar sentimentos de gratidão com relação aos familiares que se foram e aprender com o morto sobre a inevitabilidade da morte.

Cristianismo

Os cristãos – católicos, evangélicos, pentecostais e ortodoxos – creem que o espírito desencarnado vai para o céu ou para o inferno (os católicos acreditam também no purgatório), de acordo com os pecados que cometeu. O Juízo Final é quando os mortos ressuscitarão para uma vida eterna junto a Deus. Os rituais de morte e luto têm similaridades, incluindo: unção, velório, enterro e orações (cultos, missas). O Espiritismo segue uma tradição particular nesse contexto, pois crê na reencarnação do espírito, que é eterno e evolui.

Islamismo

Os adeptos da religião veem a morte como passagem para uma próxima etapa. No Juízo Final, acontecerá a ressurreição, todas as almas retornarão a corpos jovens e sem defeitos. A cremação voluntária é proibida. O caixão serve apenas para transportar o corpo até o cemitério; deve ser simples. O velório apenas serve para cumprir a burocracia ou aguardar um parente. Quanto antes for realizado o sepultamento melhor. Não há luto; para o islamita a morte deve ser vista como natural.

Fonte: Site do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (www.crpsp.org.br).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]