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Virada Cultural levou milhares de pessoas às ruas de Curitiba. No Palco Conexões, na Boca Maldita, a organização estima que 70 mil pessoas passaram por lá | Aniele Nascimento / Agencia de Noticias Gazeta do Povo
Virada Cultural levou milhares de pessoas às ruas de Curitiba. No Palco Conexões, na Boca Maldita, a organização estima que 70 mil pessoas passaram por lá| Foto: Aniele Nascimento / Agencia de Noticias Gazeta do Povo

A 3ª edição da Virada Cultural de Curitiba se encerrou na tarde deste domingo (11) com um saldo positivo. Apesar de contar com shows de artistas menos expressivos que nos outros anos, o evento conseguiu reunir milhares de curitibanos durante os dois dias de atividades culturais. A última delas, a apresentação d’A Banda Mais Bonita da Cidade, no Palco Nossa Senhora da Salete, animou quem passava pelo Seto Matsuri. O evento oficial, com cinco palcos principais e cerca de 30 shows, foi encerrado mais cedo, no Palco Conexões, na Boca Maldita, com o show de Emílio Santiago com a Orquestra a Base de Sopro, de Curitiba.

>> Vídeo: Cauby Peixoto e Angela Maria emocionam a Boca Maldita

>> Assista ao vídeo da apresentação de Zeca Baleiro e entrevista

>>Vídeo: Arnaldo Antunes em versão acústica

O suíngue e o samba de Emílio Santiago combinou bem com a tarde quente de sol e encerrou de forma animada o evento que começou no sábado com diversas atrações esperadas. Nem só de música viveu o curitibano nesse período, entretanto. Ainda na noite de sexta-feira (9), a Praça da Espanha recebeu o Empório Soho, uma feira de rua com estandes dos principais restaurantes da região. O palco da praça recebeu diversas atrações na tarde de sábado e atraiu um público de 13 mil pessoas.

Sábado

A primeira atração da Virada Cultural foi a montagem de Esculturas Andantes -- artes gigantes que tem o corpo como suporte. As peças começaram a ser feitas no Centro de Criatividade de Curitiba às 9 horas da manhã do sábado (10), por alunos da Faculdade de Artes, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, e por alunos do ateliê de escultura do próprio CCC.

Ainda na área de artes visuais, uma exposição de Edgar Degas tomou conta do Museu Oscar Niemeyer, com visitação gratuita durante toda a Virada Cultural. É a primeira vez que o Paraná recebe a coleção completa de esculturas do escultor, pintor e gravurista francês.

O primeiro grande nome a botar os curitibanos para dançar foi o carioca Dudu Nobre, que subiu ao palco Conexões, na Boca Maldita, às 13 horas do sábado. Tocando o samba-enredo "É hoje", da União da Ilha (1982), o músico agitou muitas famílias presentes, que fizeram coro: "é hoje o dia da alegria... Diga espelho meu, se há na avenida...".

Enquanto Dudu encerrava o show com "O Campeão" após uma hora de show,Zeca Baleiro, um dos nomes mais aguardados dessa virada, não muito longe dali, começava a animar a tarde. Cerca de dez mil pessoas reuniram-se em torno do palco Riachuelo para ouvir alguns de seus maiores sucessos, como "Samba Do Approach" e "Bandeira".

De volta ao palco Conexões, o público conferiu a inusitada e aclamada performance do poeta Luiz Felipe Leprevost, que declamou e cantou um repertório eclético, com participações da atriz Letícia Sabatella e do músico Troy Rossilho.

Às 18 horas, ainda claro pelo horário de verão, o dia começou a dar lugar a noite com as apresentações do Palco Ruínas, no São Francisco. As bandas Crocodila, Gentileza e a cantora Janaína Fellini animaram os jovens enquanto no palco Riachuelo o ex-Titã Arnaldo Antunes saciava o desejo de quem tinha fome de diversão e arte.

Mas foi no palco Conexões, na Boca Maldita, que aconteceu a grande comoção da noite. Após o show do trio de rock Nevílton, de Umuarama, Cauby Peixoto e Angela Maria emocionaram cerca de 18 mil pessoas, que cantaram e acenaram ao som de sucessos como "Conceição" e "Babalu".

A Virada Cultural seguiu madrugada adentro no Palco Ruínas com as bandas Locomotiva Duben e Real Coletivo Dub.

Domingo

Com programações mais voltadas para as famílias, Curitiba amanheceu neste domingo para conferir o resto da Virada Cultural. Famílias inteiras, com direito até a crianças empoleiradas nos ombros dos pais, conferiram a apresentação de Roberto Menescal e Coral Curumim no Palco Riachuelo.

A dupla Kleiton e Kledir fez uma apresentação pouco memorável. Os gaúchos se ocuparam em mostrar seu trabalho novo voltado ao público infantil, o que frustrou quem acompanhava o show. Estima-se que 70 mil pessoas tenham passado pelo Palco Conexões durante todo o evento.

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Cultura e Lazer | 2:57

A dupla de cantores fez da noite da Virada Cultural uma grande serenata de amor.

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Cultura e Lazer | 2:27

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