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Sandra de Sá encerrou a Virada em Maringá | Ivan Amorin / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Sandra de Sá encerrou a Virada em Maringá| Foto: Ivan Amorin / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Além da capital, outras quatro cidades do interior do Paraná também tiveram suas Viradas Culturais, até então inéditas fora de Curitiba. Em Maringá, as atrações começaram na tarde de sábado, com show de Emilio Santiago, que se apresentou ao lado da Orquestra à Base de Sopro, de Curitiba. Logo depois, sete grupos de música e teatro se apresentaram nos palcos armados no Centro de Convivência. Os maringaenses ainda puderam acompanhar a Virada Cinematográfica no Auditório Hélio Moreira. O evento exibiu grandes clássicos do cinema, como o suspense Psicose. A maratona de filmes que começou às 22 horas de sábado só terminou na manhã deste domingo. A festa foi encerrada com a apresentação da cantora Sandra de Sá, também na tarde de domingo, quando centenas de pessoas acompanhavam o show no Centro de Convivência Renato Celidônio, ao lado da Prefeitura.

Já em Foz do Iguaçu, a Virada Cultural terminou só à noitinha, com o show de Zeca Baleiro e a Orquestra à Base de Cordas de Curitiba. A mesma apresentação levou cerca de 15 mil pessoas ao Palco Riachuelo na Capital na tarde de sábado. As apresentações na fronteira incluíram A Banda Mais Bonita da Cidade e as locais Anjos Tortos e Lady Bera, e durante todo o sábado, exposições, debates, intervenções urbanas, aulas de capoeira, dança, teatro, declamações e exibições cinematográficas movimentaram alguns dos espaços organizados no centro da cidade para receber a primeira virada cultural do interior.

Em Campo Mourão, porém, o evento não atraiu o público esperado. O tempo abafado, com termômetros marcando 29 graus - mas com sensação térmica de muitos mais - e a competição com o comércio local que abriu suas portas até às 17 horas atraiu um público reduzido, estimado em 150 pessoas, que foi à praça da cidade conferir os acordes das violas da Orquestra Paranaense de Viola Caipira. Quando a banda municipal tocou, não mais que 50 pessoas ocupavam o espaço. Parte dos presentes eram funcionários públicos municipais que estão em greve e compareceram na abertura da virada estendendo cartazes e faixas em um protesto pacífico. E foi assim durante a tarde inteira. Grupos locais - como a trupe de circo da Fundação Cultural, banda Bons e Velhos, grupo folclórico Maracá - se apresentaram e fizeram intervenções culturais no museu, no terminal urbano, na biblioteca e na praça. Em todas as atrações, o público não ultrapassou algumas dezenas de pessoas. A situação só começou a melhorar à noite, quando a orquestra curitibana Big Time conquistou, com bom humor, coreografias e um repertório eclético, cerca de dois mil espectadores. No final, a Virada Cultural em Campo Mourão foi marcado por altos e baixo, mas no balanço geral cumpriu o objetivo de democratizar a cultura e divulgar as diferentes vertentes artísticas e culturais.

Outra cidade que recebeu a Virada Cultural no fim de semana foi Cianorte . No sábado, o palco instalado na Praça João 23 recebeu grandes nomes da música brasileira como Quarteto em Cy e Renato Teixeira.

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