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Depois de o Paraná registrar dois casos confirmados e outros suspeitos de adolescentes envolvidos com o jogo Baleia Azul, diversos órgãos do Paraná decidiram se unir para criar uma comissão permanente para discutir a proteção de crianças e adolescentes na internet, com ênfase nas redes sociais. A decisão foi anunciada no fim da tarde desta quinta-feira (20), após reunião realizada na Secretaria de Estado da Educação (Seed).

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Para os órgãos envolvidos, a comissão se mostra necessária porque o risco a que as crianças e os adolescentes estão expostos na internet são variados e permanentes. “Esse jogo amanhã pode ser outra coisa”, resume a promotora de justiça Luciana Linero, que atua no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente e da Educação do Ministério Público do Paraná.

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Conforme Luciana, essa é uma mensagem importante a ser passada aos pais, já que muitos não compreendem os perigos que podem existir no acesso à internet e às redes sociais. “Dentro do aparelho eletrônico, o adolescente está acessando o mundo. Muitas famílias e muitos pais muitas vezes não têm essa compreensão, porque foram criados em um momento diferente e acham que aquilo, na verdade, é só um instrumento bom, que o adolescente está protegido, num ambiente, seguro”, explica.

Segundo as informações repassadas pela Seed, a comissão deve se orientar pelo eixo relacionado à família do Plano Estadual de Direitos Humanos. Para os órgãos, o resgate do papel da família e a aproximação entre pais e filhos pode ser uma forma eficiente de evitar problemas com o jogo Baleia Azul e outras situações semelhantes que possam surgir.

Até o momento, os órgãos que participam da comissão são as secretarias de Estado da Educação, da Saúde, da Juventude, polícias Civil e Militar, Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB), Celepar, Ministério Público e Conselho Tutelar. Outras entidades ainda serão convidadas para a discussão.

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