A chuva diminuiu em Florianópolis, mas deixou um rastro de destruição. Pelas estatísticas, há 30 residências interditadas por risco de desabamentos, quatro pontes destruídas, danos em diversas vias públicas e rodovias. Além de incontáveis prejuízos a bens particulares, como carros, eletrodomésticos e mobílias. Três pessoas morreram no estado e uma está desaparecida.
A capital de Santa Catarina foi a mais prejudicada pelas chuvas. Nesta sexta (12), a prefeitura pediu para que a população não vá às praias até pelo menos sábado (13). A preocupação é de que a balneabilidade da água do mar tenha piorado por causa da poluição levada pelas enchentes.
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De acordo com a Defesa Civil, 1,3 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na capital catarinense. Estão abrigadas junto com amigos e parentes ou em prédios públicos improvisados para recebê-las, como a Escola Donícia Maria da Costa, no bairro Saco Grande, e a Passarela Nego Quirido, no Centro.
A prefeitura decretou situação de emergência quinta-feira (11), depois de os volumes de chuva acumularem 400 mm - o dobro do esperado para todo o mês de janeiro. Nesta sexta, entretanto, 95% da frota do transporte coletivo voltou a operar.
A Defesa Civil organizou uma força-tarefa entre poder público municipal, estadual, Corpo de Bombeiros e Assistência Social para que a cidade possa voltar a sua rotina o mais breve possível. O governador Raimundo Colombo (PSD) autorizou a liberação de R$ 3 milhões após o prefeito Gean Loureiro (MDB) decretar situação de emergência.
Os outros municípios que registraram ocorrência são Lauro Muller, Imbituba, Braço do Norte, São José, São João Batista, Biguaçu, São Francisco do Sul, Penha, Itapema, Balneário Camboriú, Itajaí, Bombinhas, Navegantes, Taió, Camboriú, Porto Belo, Governador Celso Ramos, Tijucas, Palhoça e Canoinhas.
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