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| Foto: ANDRESSA ANHOLETE/AFP

As ruas do entorno do prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, em Curitiba, estarão bloqueadas para pedestres e veículos na próxima quarta-feira (10), dia em que o ex-presidente Lula vem a Curitiba para seu depoimento ao juiz Sergio Moro. Assim como na Copa do Mundo, dentro do perímetro feito pela Polícia Militar, só será permitida a circulação de moradores e profissionais de imprensa previamente cadastrados. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública após uma reunião realizada nesta quinta-feira (4) entre diversas forças de segurança.

INFOGRÁFICO: Confira a área que será bloqueada para o depoimento do ex-presidente

Curitiba já vive tensão uma semana antes do depoimento de Lula a Moro

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Conforme o secretário de segurança pública, Wagner Mesquita, o cadastramento de moradores da região já está sendo realizado pela Polícia Militar. O perímetro será de 150 m a partir do prédio. Os policiais militares serão responsáveis pelo bloqueio externo e policiais federais farão a segurança do prédio da Justiça Federal, no qual será permitida a entrada apenas dos envolvidos no depoimento. Para assegurar que isso ocorra, o expediente da Justiça Federal foi suspenso no dia.

Além disso, foi estabelecido que grupos favoráveis ao ex-presidente Lula deverão organizar seus atos e manifestações no Centro de Curitiba, preferencialmente na Rua XV de Novembro e na Boca Maldita. Grupos contrários deverão se concentrar na região do Centro Cívico. “A ideia é que não haja contato entre eles. Os dois [grupos] sabem da necessidade de expor suas ideias sem que haja conflito”, disse Mesquita.

A orientação para a população de Curitiba é de evitar a região central da cidade, assim como o Centro Cívico e o entorno da Justiça Federal, desde o dia anterior ao depoimento do ex-presidente, já que há manifestações marcadas já para esse dia.

Ônibus de fora

O secretário explicou ainda que os órgãos responsáveis estão organizando um estacionamento para que possíveis ônibus com manifestantes de outros locais do estado e do país possam estacionar sem provocar muitas alterações no dia a dia do curitibano. O local para o estacionamento ainda não foi definido, mas deve ser próximo da região central para que permita o deslocamento de pessoas a pé.

Segundo Mesquita, o esquema está sendo construído a partir de informações fornecidas pelas entidades que pretendem realizar manifestações no dia. “O objetivo é garantir a livre manifestação democrática e pacífica, seja de quais grupos vierem a se manifestar nessa data. Por conta disso estamos mantendo diálogo com todas as entidades e solicitando cronogramas para ajustar a divisão de competências e a utilização do efetivo”, afirmou.

Mais detalhes sobre o esquema de segurança ainda estão em discussão entre as polícias federal, militar e rodoviária federal. O exército foi convidado a acompanhar o planejamento e a execução do esquema.

Colaborou: Durval Ramos, especial para a Gazeta do Povo.

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