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Expectativa  da Associação Comercial do Paraná é de que o curitibano gaste em média R$150 na Black Friday. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Expectativa da Associação Comercial do Paraná é de que o curitibano gaste em média R$150 na Black Friday.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Um dos principais dias de compras em vários países do mundo, a Black Friday também acontece nas lojas de rua de Curitiba - muitas das quais irão funcionar em horário estendido para atender a demanda. A expectativa é de que cada consumidor de Curitiba gaste, em média, R$ 150, segundo o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Glaucio Geara. Mas, para comprar com segurança e ter a certeza de estar levando produtos confiáveis, é preciso estar atento à alguns pontos.

A principal orientação a ser seguida, de acordo com Claudia Silvano, diretora do Procon-PR, é sempre ter em mente o que ela chama de binômio da necessidade X possibilidade. “Às vezes você tem a necessidade de ter o produto, mas não pode comprá-lo. E, às vezes, além de não poder, também não está precisando. Aí é pra não comprar mesmo”, explica a diretora.

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Mas, se tratando especificamente do comércio de rua, existem algumas particularidades a serem levadas em consideração durante a compra. De filas a direito à garantia, a lista de orientações pode ser resumida em cinco dicas principais, dadas pelo presidente da ACP, pela diretora do Procon e pelo gerente regional de operações das Casas Bahia, Anderlei Fabrício Mercúrio. Confira:

1) Estar atento ao estado das peças

A Black Friday é vista por grande parte do comércio como uma oportunidade para limpar o estoque e trazer peças novas para o Natal. Por isso, é comum que as lojas coloquem peças expostas em vitrines e mostruários como integrantes da promoção. “Aí entra o poder de barganha do cliente. Se ele perceber que o objeto já vem aberto ou está levemente danificado, pode tentar pedir mais descontos naquele item”, sugere Claudia. O que não pode, segundo a diretora, é que o comerciante esconda o real estado do produto - e esse é outro motivo para quem vai comprar prestar atenção no que está levando. Caso o intuito seja levar um produto que esteja fechado na caixa, a indicação de Claudia é que o cliente peça ao lojista.

2) De olho na garantia

Atenção, consumidor: Glaucio Geara, presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), explica que direitos como à garantia após a compra não podem ser removidos em troca de descontos. “O lojista que fizer isso estará sendo fraudulento. O consumidor precisa exigir a garantia”, diz o presidente. Conforme a diretora do Procon, os consumidores têm direito a 30 dias de garantia para produtos não duráveis - como canetas, perfumes, cremes - ou 90 dias para produtos duráveis - como eletrodomésticos, sapatos e roupas.

3) Pesquisar online para comprar offline

Uma orientação interessante é pesquisar o preço do produto desejado em lojas online antes de ir às ruas. Assim, o consumidor pode evitar o desgaste de ter que caminhar por vários comércios para descobrir se o preço está favorável. Claudia Silvano lembra que, diferente das lojas online, as compras físicas não dão direito à devolução. “Por isso é bom conferir bem se o produto é de fato o item desejado”, alerta.

4) Prepare-se para filas

Quem pretende encarar o comércio de rua nesta sexta-feira deve sair de casa preparado para enfrentar algumas filas. Os próprios lojistas orientam os clientes a chegarem o quanto antes: “Existe expectativa de que haja filas, já é algo costumeiro em todas as edições da Black Friday”, explica o gerente regional de operações das Casas Bahia, Anderlei Fabrício Mercúrio. De acordo com Mercúrio, chegar cedo, assim que as lojas abrirem, é a melhor dica a ser seguida.

5) Confira o horário de funcionamento das lojas

Diversas lojas de Curitiba irão abrir mais cedo ou fechar mais tarde durante o dia de compras. Pelo menos quatro hipermercados da cidade irão abrir uma hora antes. O Extra do Alto da XV, inclusive, ficará aberto desde as 22h de quinta-feira (23) e ao longo de toda a madrugada de quinta para sexta, fechando apenas às 22h do dia seguinte. Quanto a outros comércios de rua, vale a pena entrar em contato com as lojas em que se pretende comprar ou pesquisar, para descobrir qual será o horário adotado.

Colaborou: Cecília Tümler

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