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Carreta invadiu casa onde moram  três senhoras no Pinheirinho. | Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
Carreta invadiu casa onde moram três senhoras no Pinheirinho.| Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Uma senhora de quase 100 anos e outras duas mulheres escaparam por sorte da morte ao ser despertada na manhã desta segunda-feira (22) por uma carreta que invadiu seu quarto, por volta das 6h, na Rua Orestes Codega, no bairro Pinheirinho. A aposentada Irene Monteiro, de 97 anos, ficou presa debaixo da roda do caminhão e, mesmo assim, teve apenas escoriações no pé. Ela foi retirada debaixo da carreta pelo Corpo de Bombeiros, que teve de erguer o veículo pesado. Além do caminhão, pedaços de concreto também encobriram a senhora.

“Ela saiu consciente, conversando conosco. Pelo que aconteceu, foi muita sorte”, ressalta o tenente Tiago Alves, bombeiro que participou do socorro às três mulheres.

A rua chegou a ser interditada para que a carreta fosse retirada. Mas por volta das 9h10 o trânsito foi liberado pela Setran.

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Além da idosa de 97 anos, as duas filhas dela também estavam na casa no momento do acidente. Maria Antônia Monteiro, 64 anos, e Ivani Monteiro, 57 anos, também ficaram feridas, mas nada grave. As três foram encaminhadas ao Hospital do Trabalhador.

O caminhão que atingiu o imóvel estava estacionado logo acima, em frente a uma casa vizinha. O dono do caminhão, Rafael Rosa, de 35 anos, contou que tinha ligado o veículo para aquecer o motor, como faz todos os dias, e voltou rapidamente para dentro de casa tomar um copo de água. “Não sei o que aconteceu. Eu só escutei o barulho. Foi uma fatalidade. Vim correndo para ajudar”, conta o caminhoneiro.

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Ivan Monteiro, filho da idosa de 97 anos que mora na casa de trás, disse que a mãe estava dormindo no momento do acidente. “A gente ouviu o barulho de repente e, quando veio ver, o caminhão já estava dentro da casa. A carreta foi direto em cima do quarto dela. Estamos assustados até agora”, relata.

A maioria dos vizinhos acordou com o barulho do caminhão invadindo a residência. Muitos acharam que era uma nova tempestade chegando, já que o ruído da batida foi parecido ao de um raio. Por volta das 8h, muitos estavam ainda em frente à casa e afirmaram que, apesar de acidentes rotineiros nas esquinas, nunca viram situação tão grande assim. “Foi um estrondo forte que parecia trovoada. Os cachorros começaram a latir sem parar, por isso que percebi algo estranho e levantei. Era um desespero de todo mundo”, lembra Pamela Roberta Araújo Ferreira, de 30 anos.

Além da residência atingida pela carreta, a Defesa Civil interditou uma casa vizinha. As duas serão vistoriadas para verificar se, com o choque do caminhão, a estrutura não bota em risco os moradores.

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